Em live, presidente Bolsonaro dá aviso implacável a Barroso e a Moraes.

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Presidente afirmou que os ministros “não são os donos do mundo” e “não são os donos da verdade”.

Durante sua tradicional live pelas redes sociais desta quinta-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro mais uma vez disparou críticas contra integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu o voto impresso auditável. Durante a transmissão, Bolsonaro mandou um recado aos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes e disse que ele não são “os donos do mundo”.

O assunto foi abordado pelo presidente ao falar das urnas eletrônicas do Brasil.

“Não estou atacando o STF, estou questionando, ministro Barroso e o ministro Alexandre de Moraes. Os senhores tem que entender que não são os donos do mundo. Não são os donos da verdade. Os senhores não foram eleitos para decidir o futuro de um povo. Quem foi eleito fui eu e o Congresso brasileiros. Vocês foram eleitos para interpretar a Constituição. É o lugar de vocês. Não podem continuar legislando, dando ‘piruada’, interferindo. Dizendo o tempo todo o que eu e o Parlamento não devem fazer” apontou.

Bolsonaro então disse que poderia estar rendendo muito mais se não fosse atacado “o tempo todo” por Barroso e Moraes.

“É simples. Tenho que ter paz para trabalhar. Poderia estar rendendo muito mais se não fossem os ataques desse dois ministros do Supremo o tempo todo. Foi Alexandre de Moraes que decidiu que o Ramagem não podia ser diretor da PF porque era meu amigo, Esse é o retrato do Brasil. Tenho obrigação de mostrar, demonstrar, criticar,de buscar o diálogo com todos os poderes para o bem da nação”ressaltou o presidente.

Por fim, ele falou sobre a importância do STF para o Brasil e disse querer eleições limpas.

“O Supremo Tribunal Federal é uma instituição importante para o país, mas o comportamento de alguns pouquíssimos ministros não condiz com a democracia, com a liberdade, com o respeito. Quem se impor. São os donos da verdade para tudo, eu quero eleições no ano que vem, o povo quer eleições no ano que vem. Limpas, auditáveis, democráticas”concluiu Bolsonaro.

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