Mais sete edifícios públicos devolutos vão ser concessionados para turismo

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Mais sete edifícios públicos devolutos vão ser concessionados para turismo

Abriram esta quarta-feira novos concursos para concessões de antigos postos fiscais e de outros serviços públicos que estavam devolutos, ao abrigo do programa Revive Natureza, que se propõe dar nova vida a património do Estado que se encontra sem uso e a precisar de requalificação, designadamente para fins turísticos.

Trata-se de um segundo lote de edifícios públicos devolutos que vai a concurso e desta vez inclui sete imóveis: as antigas sedes da guarda fiscal na Figueira da Foz e a dos serviços florestais em Gouveia, no distrito da Guarda (a chamada Quinta do Seixal), os velhos postos fiscais em Sagres, Burgau e na Foz do Lima (Viana do Castelo), além da Casa da Vela na Figueira da Foz e de duas moradias em Leiria, anteriormente dedicadas a serviços públicos e que estão há vários anos sem uso.

Os privados interessados em explorar estes edifícios devolutos do Estado podem entregar as candidaturas até 16 de fevereiro de 2021, devendo assumir obras de requalificação que forem necessárias.

O Governo destaca o “sucesso” e o “enorme interesse e procura” que foi gerado com o primeiro lote de 16 edifícios que foi a concurso com o Revive Natureza, que mobilizou ao todo 102 candidaturas. Neste pacote, ficaram ainda abertos dois concursos, relativos às concessões dos antigos postos fiscais em Vilamoura e em Cabanas, no Algarve, cujo prazo para entrega de propostas termina a 30 de novembro.

Foi durante a pandemia de covid-19 que foram lançadas as concessões de antigos postos públicos, de serviços fiscais ou florestais, no âmbito do Revive Natureza, uma extensão do já existente programa Revive, através do qual foram lançadas várias séries de concursos para investidores privados poderem fazer exploração turística de edifícios devolutos do Estado com valor patrimonial, como conventos ou mosteiros.

Apesar do Revive Natureza ter sido lançado em contraciclo com a fase que o turismo atravessa devido ao surto sanitário, Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, frisa: “além de cuidarmos do presente, temos que cuidar do futuro do nosso turismo”. A secretária de Estado do Turismo acrescenta que “a valorização do património edificado e natural tem que continuar a ser uma das nossas prioridades”, já que também responde às tendências atuais da procura.

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