Exportações agrícolas sobem 7,1% até agosto

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Exportações agrícolas sobem 7,1% até agosto

As exportações agroalimentares subiram 3,2% até agosto, enquanto as da agricultura avançaram 7,1%, indicou hoje o Ministério da Agricultura, citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“As exportações do setor agroalimentar estão a crescer. Os dados, positivos, foram revelados pelo Instituto Nacional de Estatística, que demonstram um crescimento de 10,4% em agosto de 2020 quando comparado com agosto de 2019”, apontou, em comunicado, o ministério liderado por Maria do Céu Antunes.

No acumulado dos primeiros oito meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2019, estas exportações cresceram 3,2%.

Já as exportações da agricultura progrediram, de janeiro a agosto, face ao período homólogo, 7,1%, enquanto só no mês de agosto a subida foi de 24,6%.

Por sua vez, as exportações do complexo agroalimentar (que inclui também a indústria agroalimentar) subiram em agosto 146 milhões para um acumulado de 4.443 milhões de euros.

No entanto, o saldo comercial do complexo agroalimentar registou uma quebra, passando de 2.666 milhões de euros em agosto de 2019 para 2.167 milhões de euros no mesmo mês do ano seguinte.

Por produto, as exportações de animais vivos cresceram 98,1% em agosto e 15,5% nos primeiros oito meses do ano, em comparação com o período homólogo, seguidas pelas de carnes e miudezas, que subiram 34,7% em agosto e 11,8% de janeiro a agosto.

Frutas, cascas de citrinos e de melões progrediram 18,5% em agosto, em comparação com o mesmo mês de 2019, e 7,2% até agosto. Vinhos e mostos, por seu turno, totalizaram mais 8,3% em agosto e 2,3% no acumulado.

Em agosto, produtos como leite, laticínios, ovos de aves e mel natural ganharam 19,4%, mas, nos primeiros oito meses do ano, cederam 3,1%. Também os hortícolas, plantas, raízes e tubérculos comestíveis ascenderam 5,7% em agosto, mas perderam 3,7% de janeiro a agosto.

Citado no mesmo documento, Maria do Céu Antunes considerou estes dados “muito positivos”, justificando-os com a “resiliência e capacidade de trabalho dos agricultores portugueses e de todo o setor agroalimentar”.

Para a governante, esta evolução demonstra ainda o papel da Política Agrícola Comum (PAC) e como as medidas implementadas face à pandemia de covid-19 “foram fundamentais” para garantir a tesouraria e fundo de maneio aos produtores, criando ainda previsibilidade.

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