Em pleno dia 15, protesto pela água em Várzea Grande exalta a ironia da falta do básico

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Neste domingo, 15 de setembro — coincidentemente o número do prefeito Kalil Baracat — moradores do bairro Colinas Verdejantes, em Várzea Grande, próximos à Rodovia dos Imigrantes, decidiram que já não podiam mais suportar o sofrimento causado pela falta de água que perdura há 12 dias,. outros falam em 20 dias. Munidos de panelas nas mãos, bloquearam a avenida em um ato de desespero e clamor, exigindo ação dos vereadores.

O protesto, que ecoava “Queremos água” em alto e bom som, foi a forma encontrada pelos moradores para expressar sua indignação e exigir respostas de um sistema que, para eles, repetidamente falha. Apesar de terem sido pacientes por muito tempo, os cidadãos da região chegaram ao limite de sua resistência.

A ironia do momento não passou despercebida, pois, mais uma vez no dia 15, uma promessa de entrega de água não foi cumprida. Na eleição passada, Kalil Baracat também fez promessas semelhantes que ficaram sem ser concretizadas.

O empresário e candidato a vice-prefeito Tião da Zaeli comentou sobre a situação, afirmando que essa é um alerta para a população. “O dia 15 é um sinal, uma tragédia que não podemos ignorar. É um aviso para que não cometamos os mesmos erros do passado”, disse Tião, enfatizando a necessidade de uma mudança efetiva na condução da política de Várzea grande.

Embora a campanha de Kalil Baracat esteja seguindo em ritmo forte, com promessas de que o “líquido precioso” será finalmente entregue, os moradores dos Colinas Verdejantes não estão satisfeitos; para eles, promessas não são mais suficientes.

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