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Vereadora Gisa Barros relata situação “vergonhosa” na saúde e cobra providências da gestão municipal

Durante a sessão ordinária desta terça-feira (02.09), a vereadora Gisa Barros fez duras críticas à gestão da saúde em Várzea Grande, destacando episódios de superlotação e ausência de leitos no Pronto-Socorro Municipal.

Segundo a parlamentar, na última sexta-feira (30), ela foi acionada por moradores em busca de atendimento. “Fui chamada às 2h40 da manhã, saí da reunião e às 5h40 estava no pronto-socorro. Uma pessoa me disse que só depois que citei meu nome os atendimentos começaram. Isso é uma vergonha, uma lástima”, afirmou.

Gisa destacou que, apesar da adesão de atas milionárias para realização de cirurgias, o município não se planejou para garantir leitos de internação. “Aderiram atas de R$ 14 milhões e de R$ 12 milhões, mas não previram que o pronto-socorro não tinha leitos suficientes. Não ter leito para internação e mesmo assim aderir atas é, no mínimo, uma piada”, criticou.

A vereadora também questionou a atuação da secretária de Saúde. “Recebe de Cuiabá, recebe do Estado, veio para Várzea Grande, arrumou ainda um prêmio de saúde, mas não consegue fazer uma gestão plena e organizada. Isso é vergonhoso”, ressaltou.

Gisa reforçou ainda que a justificativa de suspensão de cirurgias por falta de vagas não pode ser aceita. “Uma ata de R$ 14 milhões para cirurgia, outra de R$ 12 milhões, e não tem leito? Como é isso? Que gestora é essa? Eu acho que não vivo na mesma cidade que a Lúcia”, declarou.

Ao final, a parlamentar descreveu as condições precárias do pronto-socorro municipal. “São 60 pacientes em um mesmo espaço, ar-condicionado sem funcionar e banheiros em situação insalubre. Enquanto isso, recursos milionários foram empenhados. Não faz sentido.”

Assessoria de Comunicação – Câmara Municipal de Várzea Grande

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