Na sessão desta terça-feira, 2 de setembro, a vereadora Gisa Barros fez um pronunciamento contundente sobre os altos índices de violência em Mato Grosso e, em especial, em Várzea Grande.
Ela destacou que, somente até o início deste mês, o estado já registrava 36 feminicídios, colocando Mato Grosso entre os mais violentos do país. Em Várzea Grande, segundo a parlamentar, a realidade também é preocupante, e por isso considera fundamental a efetivação de políticas públicas que garantam proteção às mulheres.
Gisa lembrou a recente aprovação, pela Câmara, da lei que cria o Observatório Municipal da Violência, medida que irá fornecer dados e estatísticas sobre o problema. “Espero que o Executivo sancione, porque é de extrema importância para planejarmos ações concretas”, afirmou.
A vereadora também questionou a efetividade do discurso de “tolerância zero” propagado pelo Governo do Estado. “Quero saber onde está essa tolerância zero, porque Mato Grosso continua ocupando o primeiro lugar no ranking de violência”, criticou.
Outro ponto reforçado por Gisa foi a necessidade de ampliar a rede de proteção em Várzea grande. Segundo ela, a Delegacia da Mulher não funciona 24 horas e a Patrulha Maria da Penha, que existe desde 2018, atende apenas até as 18h nos dias úteis.
“Pelo menos a patrulha deveria atender as vítimas depois das 18 horas e nos finais de semana. É o mínimo que Várzea Grande pode oferecer”, destacou.
Por fim, a vereadora reiterou que continuará cobrando da Prefeitura e do Governo do Estado providências para que mulheres vítimas de violência tenham atendimento adequado e permanente.
Assessoria de Comunicação – Câmara Municipal de Várzea Grande