O vereador Demilson Nogueira (PP), da posição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou nesta sexta-feira, 24, que o que classifica de desmandos do atual prefeito não estão apenas na saúde pública da Capital, que vive processo de intervenção por parte do Governo do Estado. Segundo ele, os desmandos estão “impregnados” na atual gestão.
Ele adiantou que parlamentares estão fazendo gestões junto ao governo para aportar recursos na Secretaria de Saúde. E fez um alerta no sentido de que, caso isso ocorra, deve ser via Fundo Municipal de Saúde. “Se for pela Fonte 100 — alertou –, o dinheiro pode se perder pelo caminho”.
“Nós estamos fazendo um trabalho muito intenso de fiscalização em Cuiabá. Hoje nós conseguimos desnudar os desmandos e desarranjos que o prefeito Emanuel Pinheiro vem fazendo na saúde pública de Cuiabá. Só que esses desmandos não páram na saúde, eles estão impregnados em toda a gestão, como na Limpurb, por exemplo”, destacou o parlamentar.
“Em relação à saúde pública, essa intervenção chega num momento próprio, de muita fragilidade da gestão municipal, até porque se perdeu no caminho, secretários afastados, prefeito afastado, CPI na Câmara apontando desmandos, e com a intervenção já começaram os avanços, Houve, num primeiro momento a abertura de UTIs pediátricas, já começaram as contratações de médicos”.
Demilson Nogueira adiantou que a expectativa, agora, está no aporte de recursos por parte do Governo do Estado para a saúde pública da Capital. “Agora estamos clamando ao governador Mauro Mendes que ele aporte recursos para auxiliar nesse quadro que passa a saúde pública cuiabana. Naturalmente, que esses repasses vindo, que sejam via Fundo Municipal de Saúde, e não via Fonte 100. Se for Fonte 100, pode ter certeza que vai ser desviado no meio do caminho”, advertiu o parlamentar.
“Nossa preocupação é que esses recursos cheguem, que cheguem via fundo para as mãos da interventora para que possa devolver à sociedade cuiabana um serviço adequado na saúde pública. O que falta na saúde é gestão, não é recurso. No orçamento de 2022 foram gastos 1 bilhão e 500 milhões de reais na saúde. Para 2023, a previsão é de mais de R$ 1,6 bi. O que está acontecendo em Cuiabá é falta de gestão”, completou.
Fonte:https://odocumento.com.br