PROMESSA DE CAMPANHA
Em conversa com a imprensa, a prefeita aproveitou a oportunidade para desmentiu informações de que a concessão da autarquia seria uma solução de longo praz- de 10 a 20 anos – afirmando que a troca do modelo é um processo gradual, mas com resultados visíveis em médio prazo.
A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, declarou que a reconstrução do Departamento de Água e Esgoto (DAE) será conduzida pela Concessão Privada, destacando que a situação precária das estruturas públicas exige medidas urgentes. E enfatizou: “Temos de reescrever a história do DAE do zero”. A afirmação foi feita nesta sexta-feira (3), durante sua primeira visita à Estação de Tratamento de Água (ETA) localizada na Avenida Governador Júlio Campos, acompanhada pelo presidente do DAE, Coronel Sandro Azambuja.
“A partir de agora é trabalhar três vezes mais para conseguirmos levar água para as pessoas, lógico, um trabalho dentro do planejamento que está sendo traçado nos próximos 100 dias para amenizar o sofrimento da população”, afirmou a prefeita.
Em entrevista à imprensa, Flávia Moretti reforçou que o problema de abastecimento será enfrentado com planejamento estratégico e uma grande força-tarefa. Segundo a prefeita, ainda não foi aberto o edital para o processo de concessão devido ao recesso da Câmara Municipal, mas os procedimentos técnicos e a revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico já estão sendo avaliados e são o ponto de partida para a mudança do modelo.
Ela aproveitou a oportunidade para desmentiu informações de que a solução levaria de 10 a 20 anos, afirmando que a concessão é um processo gradual, mas com resultados visíveis em médio prazo.
“Não se trata de privatização do DAE, e sim de uma concessão privada, que inclui etapas como a análise da situação dos servidores e a transição para uma possível gestão pela concessionária. O processo deve levar cerca de um ano e meio para ser concluído, mas já estamos focados em melhorias na distribuição”, explicou.
OPERACIONALIZAÇÃO – O presidente do DAE, Coronel Sandro Azambuja, destacou que a cidade produz nas cinco ETAS cerca de 115 milhões de litros de água tratada diariamente, mas enfrenta desafios na distribuição devido à rede antiga e mal planejada e repleta de vazamentos. “Não posso colocar toda essa água na rede com alta pressão, pois os canos antigos não suportariam. Estamos diagnosticando o que precisa ser melhorado, dividido e construído para que as ETAs atendam toda a cidade e como um todo”.
Azambuja também ressaltou a importância de reduzir o desperdício de água, que é tratado como um problema cultural e econômico. “Água é alimento, e precisa ser tratada com respeito. Temos problemas de rompimento de redes e vazamentos, mas também de desperdício, o que custa muito aos cofres públicos”.
Sobre os próximos passos, o presidente informou que o diagnóstico inicial dos vazamentos já começou e que será necessário adquirir materiais para reparos e melhorias. “Esperamos que nos próximos 100 dias já tenhamos resultados concretos na distribuição de água”.
A visita ao DAE foi a segunda agenda in loco da prefeita desde sua posse, reafirmando o compromisso de priorizar as principais demandas do município, como o abastecimento de água e a saúde pública.
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