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Sindicatos mobilizam servidores por pagamento de RGA e progressão de carreira e ameaçam greve geral em VG.

O funcionalismo público de Várzea Grande vem sendo mobilizado pelo Simvag e subsede do Sintep para pressionar o prefeito da cidade, Kalil Baracat (MDB), a negociar o pagamento de 22,68% da Revisão Geral Anual (RGA) e o enquadramento (progressão de carreira) dos servidores. Por enquanto, segundo os sindicalistas, o momento é de mobilização para conscientizar os servidores dos seus direitos que não estão sendo respeitados pela gestão do prefeito emedebista. A ideia, caso os servidores não sejam atendidos, é liderar uma greve geral, atingindo todos os setores da administração pública da cidade.

“Só em janeiro de 2021 fomos recebidos pelo prefeito Kalil, logo após a eleição de 2020, para um diálogo oficial com a classe. O prefeito parece uma estrela, faz o que quer. Depois disso tivemos uma conversa forçada em dezembro. Está muito complicado dialogar com essa gestão”, disparou o presidente do Sintep, subsede de Várzea Grande, Juscelino Dias de Moura.

“Veio com um discurso na campanha e depois que vence, trata a coisa pública como se fosse sua. É preciso respeitar os servidores, só no caso da educação são 4.200 trabalhadores. Nós queremos ser atendidos e estamos percebendo o prefeito num completo silêncio sobre nossas reivindicações”, disse o sindicalista que, apesar de uma agenda diferenciada de reivindicações, está junto com o Simvag na mobilização que pode atingir a Prefeitura de Várzea Grande com uma greve geral caso não haja uma negociação entre as partes.

“A partir da semana que vem vamos estar em mobilização em cada secretaria e órgãos para orientar os servidores da necessidade de irmos juntos para a luta e conquistarmos os 22,68% que estamos perdendo de RGA e o nosso enquadramento. Chega de conseguir somente na justiça. Queremos levar ao conhecimento dos profissionais o que eles estão perdendo”, reagiu a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Várzea Grande (Simvag), Maria Rosaine Toledo.

Segundo ela, caso não sejam atendidos, a greve geral é iminente. “Vamos paralisar, assim que a gente fizer toda a mobilização, vamos sair para o centro de Várzea Grande em passeatas e carreatas. Se com tudo isso o prefeito não nos chamar para negociar as nossas pendências, vamos à greve geral. E aí, quem perde é toda a população. Depois do que vi nesta semana, em assembleia dos servidores, a disposição pela luta, caso não tenhamos sucesso em negociar, a paralisação vai ser geral na Prefeitura de Várzea Grande”, declarou a sindicalista.

Fonte: https://odocumento.com.br/

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