O diretor-executivo do Fórum Agro, Xisto Bueno, destacou que o setor produtivo de Mato Grosso já se movimenta para minimizar os estragos que a quebra de safra de soja 2023/2024 aos produtores rurais. A primeira coisa foi pedir a prorrogação do período de plantio em razão da necessidade de replantar as sementes de soja, porque sem as chuvas, muitas não se desenvolveram.
Conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) há um grande percentual que precisaria ressemear, algo em torno de 600 mil hectares. Por isso, o calendário do plantio que se encerraria em 24 de dezembro foi prorrogado para 13 de janeiro.
“Uma segunda medida é econômica. Foi feito um documento do setor solicitando ao ministro Fávaro uma interferência junto ao governo federal para o refinanciamento dos produtores que tiveram a lavoura frustrada junto aos bancos públicos, além de um pedido de intervenção também, junto com os operadores privados para uma subvenção a esses produtores”, disse Xisto Bueno.
Em vídeo, o ministro da Agricultura e Pecuária e senador licenciado por Mato Grosso, Carlos Fávaro disse que já articula uma forma de apoiar os produtores rurais para minimizar as perdas financeiras.
Em relação a arrecadação do Fethab pelo Governo do Estado, que é cobrada junto aos produtores rurais, há uma previsão de queda em torno de 30% em razão da frustração da produção de soja. Commodities de segunda safra como milho e algodão ainda não se sabe quais as medidas econômicas a serem tomadas ainda ao produtor, porque antes disso, é necessário colher a soja da safra atual.
Fonte:https://odocumento.com.br/