Em entrevista a uma rádio de Cuiabá hoje (20) pela manhã, o secretário de serviços públicos e mobilidade urbana de Várzea Grande, Breno Gomes disse qua ainda não foi notificado pelo ministério público em relação ao conteúdo que ele disse no áudio vazado que viralizou nos grupos de whatsapp.
“A gente está aqui para atender a população, pessoas que fizeram parte do nosso grupo que ganhou as eleições. E esses terão prioridade aqui na secretaria.”
A repórter pergunta na entrevista: – O senhor já foi notificado pelo ministério público?
Breno Gomes- “Não não, ainda não fui, mas estou à disposição, vamos responder. As vezes um equívoco no posicionamento da fala, uma interpretação errada, vamos estar esclarecendo sem problema nenhum.”
A prefeitura de Várzea Grande através da secretaria de comunicação social emitiu uma nota dizendo que a gestão não tem discriminação.
NOTA DA PREFEITURA DE VG
“A Administração Municipal sob o comando do prefeito Kalil Baracat e do vice, José Hazama, tem como princípio o atendimento dos anseios da população sem discriminação de qualquer espécie ou preferência.
A única limitação que existe são quanto as questões legais e financeiras para atendimento das demandas que são em alguns casos demasiadas para se fazer o enfrentamento, tanto é que, que se socorreu em empréstimos graças a atual saúde financeira do Tesouro Municipal, visto a diminuta arrecadação de impostos e a alta inadimplência que limita a atuação da gestão pública municipal que mesmo assim realizou mais de 200 milhões em obras no ano de 2021.”
Onde tudo começou
Um pedido de limpeza partiu do vice presidente do bairro Mapim, Alex Força Jovem e foi encaminhado ao secretário Breno Gomes.
O vice presidente do bairro Mapim, Alex Força Jovem, foi candidato a vereador pelo partido Republicanos em Várzea Grande, no qual apoiou e pediu votos para o candidato Emanuelzinho, adversário do atual prefeito eleito Kalil Baracat, estando assim conforme o áudio do secretário, fora do grupo que ganhou as eleições.
A promotora Taiana Castrillon Dionello, da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande, já tomou conhecimento do fato ontem dia 19 e vai apurar o caso e analisar se o secretário estaria ferindo o princípio da impessoalidade na administração pública.