Na sessão desta terça feira (24), o vereador Rogerinho apresentou o projeto de lei 90/2020 para tirar radar móvel e radar fixo de Várzea Grande, ficando proibido a instalação de equipamentos fotográficos de fiscalização eletrônico, fixo ou móvel, permitindo apenas lombada eletrônica e faixa elevada.
No ponto de vista do vereador, os radares não comprovaram retorno para a prefeitura no sentido de gastos (aluguel) e o custo dos guardas municipais que ficam disponíveis para a ação, oneram ainda mais o município.
“Sou totalmente contra a pessoa ficar escondido atrás da árvore para multar o munícipe… “Está provado em números que o radar móvel não é eficaz, não salva vidas, não dá qualidade e segurança para o nosso pedestre, é só isso presidente”, finalizou Rogerinho na tribuna.
Já o líder da prefeita pediu para que o projeto fosse retirado para um adendo e deixasse apenas os radares fixos, a preocupação seria para que a prefeitura não ficasse engessada, no sentido de não poder “salvar vidas” através de multas dos radares fixos. Como o projeto não foi retirado, o líder da prefeita, vereador Pedrinho pediu vistas e a mesa acatou.
Na sequência ainda em discussão do projeto, vereador Sardinha pede a comissão de segurança pública da câmara que peça ao executivo cópia dos contratos dos radares, verificar a aferição dos mesmos e ver qual a metologia que eles estão usando e qual o estudo de Impacto, se diminuiu acidentes nas avenidas da cidade.
“Se o radar está em vigência, alguma vantagem tem, ou é em diminuição do número de mortes ou é em arrecadação”, deixou a dica na tribuna vereador Sardinha.
Vereador Ivan dos Santos parabenizou o vereador Rogerinho e foi o relator na comissão de constituição, Justiça e redação (CCJ) com base no artigo 30 deu parecer favorável ao projeto e disse que no seu mandato já combateu a indústria da multa em Várzea Grande.