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Prefeito Stopa anuncia demissão de 116 servidores temporários e Emanuel Pinheiro é afastado por 90 dias.

Segundo Stopa, a partir de sexta-feira (29), serão feitos os desligamentos dos contratos temporários questionados pelo Ministério Público Estadual em investigação que afastou o prefeito de Cuiabá do cargo.

O prefeito em exercício, José Roberto Stopa (PV), anunciou nesta terça-feira (26) que os 116 servidores temporários da Secretaria Municipal de Saúde envolvidos no esquema que afastou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) do cargo, devem ser exonerados a partir de sexta-feira (29). Stopa assumiu a Prefeitura de Cuiabá, na quarta-feira (20), no lugar de Emanuel Pinheiro.

Emanuel Pinheiro está “na mira da justiça” após investigação de suposta organização criminosa voltada para contratações irregulares de servidores temporários na Secretaria Municipal de Saúde, que, em sua maioria teria sido realizada para atender interesses políticos do prefeito. Segundo Stopa, 143 servidores já haviam sido demitidos antes mesmo do afastamento. A partir de sexta-feira (29), serão feitos os desligamentos dos outros 116 contratos temporários questionados pelo Ministério Público Estadual. Será feita a análise dos dados e em caso de constatação de irregularidades o município irá proceder com o desligamento dos servidores. Foram mais de R$ 16 milhões de prejuízo aos cofres públicos de Cuiabá só com os valores do ‘Prêmio Saúde’.

Além disso, a investigação aponta que a folha de pagamento de pessoal da Secretaria de Saúde de Cuiabá era uma das maiores despesas da pasta, chegando ter em média 5.400 servidores e que o número de temporários era superior a dos efetivos.

O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro ficará mais 90 dias afastado do cargo e está na mira da justiça devidos as irregulares na contratação de indicados políticos e em pagamentos da gratificação “Prêmio-Saúde”. O juiz da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular, acatou nesta quarta-feira (27) o pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPE) e disse que as irregularidades apontadas pelo órgão pesam para manter o prefeito afastado de suas funções para evitar “novas práticas”. 

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