Preço do etanol dispara nas bombas; trabalhador não aguenta mais e nova alta vem aí!

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O motorista já notou que o preço do litro do etanol em Cuiabá e Várzea Grande voltou a subir e vai subir mais ainda! 

De acordo com um proprietário de dois postos de Cuiabá, senhor Nilson Teixeira, no dia 05 de maio comprou o Etanol de uma distribuidora (uma que detém o menor preço) ela vendia o Etanol pra cidade inteira a R$ 3,45 e ontem (12/05) ele comprou a R$ 3,99.

Oque eu sei é que a usina subiu mais de R$,40 e não tem excedentes pois fizeram grandes vendas para São Paulo, e uma grande parte da produção do etanol vem derivado do milho e práticmente sobrou de preço“, e finaliza dizendo que o preço do Etanol nunca será o mesmo, declarou o embaixador do GNV em MT.

Empresário Nilson Teixeira

De acordo com as pesquisas do site, o preço do etanol hidratado iniciou a semana com preços bem robustos nas distribuidoras. Isso se deve à forte expansão de 10,05% nas unidades produtoras na semana anterior. Além disso, de acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), por conta da quebra nas safras da cana-de-açúcar, a produção vai diminuir, o que significa preços mais altos para o açúcar e para o etanol, que pode ficar ainda mais caro nas bombas nas próximas semanas.

De acordo com um Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol, a explicação da alta é que a alta ainda deve durar, de uma forma otimista pelo menos, nos próximos 10 dias, e que até a flexibilização das atividades em meio à pandemia influenciam nos preços.

“Eu acredito que nos próximos 10 dias nós vamos ter normalidade de oferta, o preço deve sim recuar na usina. Agora se vai recuar para o consumidor ou não, aí depende dos outros agentes”, complementa.

Embora o início do mês abril represente o início da safra da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do país, neste ano a retomada do ritmo da produção sucroalcooleira está mais lenta por conta de problemas climáticos que prejudicaram o tempo de colheita, outro fator que ajuda a aumentar o preço do produto nas bombas.

“Estamos com a safra em um ritmo mais lento em função do clima do ano passado. Isso prejudicou o crescimento da cana-de-açúcar. Nós tínhamos nesse mesmo período do ano passado 220 unidades em safra, hoje nós só temos 200 unidades em safra, são 10% a menos. Essas 200 unidades estão com uma média de 10 dias de atraso”, avalia.

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