Por vinte votos a zero, Câmara de Cuiabá cassa Edna Sampaio por “rachadinha” da verba indenizatória

0

 A vereadora Edna Sampaio (PT) teve o mandato cassado pela Câmara de Vereadores de Cuiabá nesta quarta-feira (11), por se apropriar indevidamente da Verba Indenizatória (VI), no que ficou conhecido como “rachadinha”. A votação teve 20 votos favoráveis à cassação. Cinco vereadores se ausentaram.

Edna chegou à Câmara durante a sessão, acompanhada por seus apoiadores e seu suplente, Robson Cireia, que vai assumir o cargo. A vereadora afirmou à imprensa que se trata de uma sessão ilegal promovida por pessoas irresponsáveis que desrespeitam o devido processo legal. “É uma sessão ilegal, de gente irresponsável e que atropela o processo legal. Não vou ser presa da extrema-direita da Câmara de Cuiabá. Vou provar e fazer a defesa do meu gabinete, para quem estiver realmente interessado na verdade. Não vou para o Plenário dar palco para essa ilegalidade”, argumentou a vereadora, que não acompanhou a sessão.

Os votos foram favoráveis ao relatório da Comissão de Ética, que foi lido pelo vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), destacando ainda as tentativas de Edna de obstruir a votação, incluindo sua recusa em receber notificações relacionadas à sua defesa perante a Comissão.

As acusações contra Edna Sampaio envolvem suspeitas de desvio de finalidade dos recursos da verba indenizatória (VI). Depoimentos, incluindo o da ex-chefe de gabinete Laura Natasha de Abreu, indicaram que a vereadora solicitava o repasse de R$ 5 mil mensais, destinados pelo órgão legislativo para cobrir despesas de seu gabinete.

“No depoimento da sra. Laura Natasha de Oliveira Abreu extraí-se com muita clareza que o recurso que a mesma recebeu a título de verba indenizatória foi depositado em favor da vereadora Edna Sampaio. Fato que a vereadora não negou em seu depoimento, apenas afirmou que a conta se trata de conta do mandato e transferia todos os meses os valores da VI pra conta bancária em nome da vereadora Edna Sampaio, conta essa que nunca tinha acesso”, declarou o relator Rodrigo Arruda.

Fonte: https://odocumento.com.br

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor insira seu comentário!
Digite seu nome aqui