Identificação foi possível de ser realizada por método papiloscópico, realizado em Cuiabá.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) obteve a confirmação da identificação do brigadista Lucas Bahia Medeiros, que morreu em decorrência da carbonização sofrida durante combate a um incêndio na região do Manso, no último sábado (14.09).
Lucas tinha 26 anos de idade e era natural de Açailândia, no Maranhão. A identificação foi realizada pelas impressões digitais, o chamado método papiloscópico.
A papiloscopista Simone Delgado, responsável pela análise, afirmou que o processo de identificação em vítimas carbonizadas é complexa, pois a alta temperatura ocasiona degradação das estruturas morfológicas da pele, onde estão as impressões digitais.
“Contudo, com o emprego de metodologias de processamento preconizadas no Procedimento Operacional Padrão da Secretaria Nacional de Segurança Pública e na literatura científica, foi possível restaurar o tecido e obter impressões digitais viáveis para comparação”, afirmou.
Mediante a conclusão dos procedimentos de identificação técnica e medicina legal, o corpo da vítima foi liberado aos familiares nesta quarta-feira (18.09).