Com absoluta exclusividade, a coluna apurou que o cartel da Saúde Pública, formado por nove empresas suspeitas de terem desviados cerca de R$ 45 milhões, durante a pandemia causada pelo coronavírus, em Mato Grosso, utilizou parte da propina, aproximadamente R$ 4 milhões, para quitar dívida contraída em mesa de poker por um dos integrantes do bando criminoso.
Na segunda fase da Operação Espelho, deflagrada no final de abril, a Polícia Civil cumpriu diversas ordens judiciais em Cuiabá, Alta Floresta, Peixoto de Azevedo, Várzea Grande e Sinop. Durante a batida policial, foram cumprindo ainda sequestros de bens como carros de luxos e imóveis em condomínios de alto padrão, avaliados em mais de R$ 35 milhões. Confira, abaixo, a lista completa das empresas investigadas, e a princípio, proibidas de contratar com o serviço público:
LB Serviços Médicos LTDA
Bone Medicina Especializada LTDA
Intensive Care Serviços Médicos LTDA
Surgery MT
Serviço de Anestesiologia Anestec
Curat Serviços Médicos Especializados LTDA
Gonçalves Preza Serviços
Samir Yoshio Matsumoto Bissi Eireli-ME
Medtrauma Centro Especializado em Traumatologia LTDA
ODOCUMENTO