Projeto busca identificar deficiências para capacitação dos servidores e melhorias nos atendimentos nas unidades policiais
Buscando a qualidade no atendimento das delegacias, uma das prioridades da Polícia Civil para o ano de 2024, foi iniciada nesta terça-feira (12.03), uma pesquisa de satisfação que será realizada pelo período de 30 dias, na Central de Ocorrências de Cuiabá, principal unidade registro de ocorrência do estado de Mato Grosso.
O projeto-piloto, desenvolvido pela Diretoria Metropolitana em parceria com a Academia de Polícia (Acadepol), Diretoria de Inteligência, Coordenadoria de Polícia Comunitária e Coordenadoria de Tecnologia da Informação (Coti), busca coletar informações diretamente com os usuários do serviço, para a avaliação do atendimento prestado pelos servidores da unidade.
Nos próximos 30 dias, os cidadãos que procurarem à Central de Ocorrências poderão avaliar o atendimento dos servidores por meio de duas metodologias. A pesquisa possibilitará um diagnóstico preciso sobre as reais condições da Central de Ocorrências, visando melhorias tanto no atendimento, quanto em investimentos nas instalações físicas para melhor atender o cidadão.
A primeira forma de avaliação, destinada a todos os cidadãos que comparecerem à unidade, é uma pesquisa acessada por meio de um QR Code disponibilizado no momento do atendimento, em que a pessoa responderá questões sobre o ambiente, tempo de espera, qualidade no atendimento, clareza das informações, entre outras.
Outra forma de avaliação será feita posteriormente, por amostragem, em que o responsável pela unidade entrará em contato com algumas pessoas atendidas na delegacia, para por meio de conversa verbal, fazer algumas perguntas sobre o atendimento, anotando críticas, elogios e sugestões.
Com as informações colhidas nos 30 dias de pesquisa, a Polícia Civil vai fazer um estudo para avaliar os pontos fortes e fracos, entender os principais erros e problemas para na sequência promover uma capacitação de atendimento ao público, que já está sendo desenvolvida pela Academia de Polícia (Acadepol).
Para desenvolvimento do projeto, questionário e análise de informações foi montada uma força-tarefa, formada por servidores de diferentes setores e coordenada pela Diretoria Metropolitana. “A ideia é que com a identificação das nossas deficiências, montar uma capacitação aprofundada em atendimento ao público, sendo prevista a realização de uma nova análise para avaliar se houve a melhora nos trabalhos”, disse o diretor metropolitano, Wagner Bassi Junior.