Derf de VG identificou outros autores dos roubos a chácaras de Várzea Grande e Nossa Senhora do Livramento.
A segunda fase da Operação Agrum Tatum, deflagrada nesta terça-feira (19.11) pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande, cumpriu seis mandados judiciais, entre prisões e buscas, contra integrantes de uma associação criminosa que praticava roubos na zona rural dos municípios de Várzea Grande e Nossa Senhora do Livramento.
A ação foi deflagrada depois da identificação de outros envolvidos no esquema criminoso, que aterrorizou moradores na zona rural dos dois municípios. Na primeira etapa, em abril deste ano, a delegacia especializada prendeu os envolvidos nos roubos.
Nesta terça-feira, às ordens de busca e apreensão e prisão preventiva foram cumpridas nas residências dos alvos identificados. Um dos investigados está detido na Penitenciária Central do Estado (PCE) onde os investigadores, durante o cumprimento de busca e apreensão, localizaram dois aparelhos celulares e porções de drogas dentro da cela.
Durante as buscas da 2ª fase da Operação Agrum Tatum, foram ainda apreendidas uma arma de fogo e munições, supostamente utilizadas nas ações criminosas, um documento falso utilizado por um dos alvos para se esconder da polícia e uma tornozeleira eletrônica.
Esse alvo estava com mandado de prisão definitiva em aberto, por condenação anterior, já transitada em julgado (sem possibilidade de recurso). Com ele, também foram encontrados apetrechos utilizados nos crimes patrimoniais. Diante dos materiais localizados, o investigado foi autuado em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo, munições de uso permitido e uso de documento falso.
De acordo com o delegado Sérgio Almeida, da Derf de Várzea Grande, a associação criminosa vinha aterrorizando moradores da zona rural de Livramento e Várzea Grande, invadindo fazendas e chácaras, fortemente armados, e agindo com extrema violência contra as vítimas.
Agrum Tutum significa campo seguro em latim, que traz a ideia de que, independentemente, de ser zona rural, o munícipe tenha a sensação de que está sendo amparado pelo Estado por meio dos órgãos de segurança, neste caso, a Polícia Civil que esclareceu os crimes e identificou os autores.
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