Plantio de soja alcança 38,5% da área estimada para a safra 2021/22, mostra levantamento da DATAGRO.

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Semeadura do milho de verão atinge 68,9% na região Centro-Sul do Brasil.

Levantamento realizado pela Consultoria DATAGRO mostra que o plantio da safra 2021/22 de soja no Brasil apresentou forte avanço na semana encerrada em 22 de outubro, tendo atingido a média nacional de 38,5% da área esperada, avanço de 14,1% sobre os 24,4% da semana anterior.

Esse ritmo ficou abaixo dos 14,2% em igual momento de 2020, no entanto, bem acima dos 10,6% da média dos últimos cinco anos.

“Mantivemos um quadro de chuvas intercaladas com períodos de sol em toda a região produtora, o que favoreceu os trabalhos de cultivo e também o bom desenvolvimento das lavouras já implantadas, com chuvas se regularizando aos poucos em toda a região produtora”, diz Flávio Roberto de França Júnior, coordenador de Grãos da DATAGRO.

Semeadura do milho de verão na região Centro-Sul do Brasil

O levantamento da DATAGRO também indica que a semeadura do milho de verão da safra 2021/22 no Centro-Sul do Brasil andou de forma muito satisfatória na semana encerrada em 22 de outubro, seguindo muito adiantada em relação ao padrão normal. De acordo com a consultoria, 68,9% da área total esperada para a região já está semeada, ante 56,6% na semana anterior. O avanço semanal foi de 12,3%, bem acima dos 10,2% em igual momento do ano passado e dos 7,6% da média dos últimos 5 anos. O fluxo também está superior aos 53,0% de 2020 e dos 51,2% da média normal.

Os produtores brasileiros encerram mais uma semana com sentimento bastante positivo para a nova safra, devido ao ritmo acelerado dos trabalhos de semeadura – sendo favorável à implantação da nova safra de milho de inverno – e pela manutenção de umidade adequada na maior parte da região de produção.

“O excesso de umidade observado em alguns pontos da região Sul, gerando algum replantio, ainda não é fator para trazer expectativa de perdas mais expressivas. Por outro lado, continua a preocupação com as previsões de retração no volume de chuvas no Centro-Sul do Brasil a partir do mês de novembro”, analisa França Junior.