PL de Max Russi institui regulamentação do Colar de Girassol em MT.

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Acessório, já adotado pela comunidade internacional e por vários estados e municípios brasileiros, alerta para necessidade de assistência especial a pessoas com doenças ocultas.

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou nesta quarta-feira (09), em primeira votação, o Projeto de Lei nº 818/2021 que regulamenta o uso do Colar de Girassol para pessoas com condições ocultas como o autismo, por exemplo. A proposta é do primeiro-secretário da Casa de Leis, deputado Max Russi (PSB).

Conforme a justificativa do texto, a nova media pretende atender indivíduos que possuam determinados tipos de deficiência, como Transtorno de Déficit de Atenção (TDA), transtornos ligados à demência, doença de Crohn, conte ulcerosa, bem como aqueles que sofrem de fobias extremas. “A intenção desse projeto é justamente facilitar e humanizar o atendimento a essas pessoas, que são portadoras desses tipos de doença”, justificou o parlamentar.

Max Russi alega que o uso do Colar de Girassol é uma forma facilitar a identificação e o exercício dos direitos fundamentais dos portadores dessas necessidades especiais. De acordo com o texto, o intuito do projeto de lei é conscientizar cada vez mais os servidores e funcionários de estabelecimentos públicos e privados, de que a pessoa portadora do colar necessita de atenção especial.

O acessório auxilia ainda na identificação de pessoas que sofram de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), fobias, entre outras, em estabelecimentos, facilitando o atendimento prioritário deste público, até mesmo em situações de estresse, quando são mais propensos a ter crises.

O Colar de Girassol, já adotado pela comunidade internacional e por vários estados e municípios brasileiros, corresponde a uma faixa estreita verde, parecida com os cordões usados em crachás de empresas, estampada com desenhos de girassóis.

“O uso do Colar de Girassol é essencial em espaços públicos, como aeroportos, pontos turísticos, rodoviárias, órgãos, supermercados. Para as crianças que têm autismo, por exemplo, entrar numa fila pode ser perturbador ou até impossível. Relatos de familiares afirmam que essas crianças podem ter uma crise pois sentem-se sobrecarregadas e, portanto, essa iniciativa, caso se torne lei, vai permitir que possam receber ajuda para uma viagem muito mais tranquila”, avalia Max Russi.

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