Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer entre 1% e 3%. Comparando com o PIB de 2019, será ainda uma queda entre 5% e 7%.
Estas são as previsões do Forum para a Competitividade apresentadas esta segunda-feira, e que apontam ainda para “alguma recuperação” já no segundo trimestre do ano, essencialmente por duas razões: Por um lado, porque, segundo a mesma fonte, deverá haver um forte alívio do confinamento e restrições que vigoraram durante quase todo o 1º trimestre; e, por outro lado, porque o trimestre homólogo foi o de maior quebra da pandemia (com queda do PIB trimestral de 13,9%).
Não há que temer novos confinamentos
Em relação à pandemia, “não parece haver razão para temer novos confinamentos, pelo menos não com a severidade do último, porque os novos casos estão a cair em quase toda a Europa”, notam os analistas do Forum para a Competitividade. Há ainda a ter em conta que os grupos de maior risco já foram vacinados e que o programa de vacinação europeu poderá recuperar dos atrasos. “os próximos meses são, sazonalmente, de recuo das doenças respiratórias”.
“Com risco diminuto de novos confinamentos, espera-se um retomar, ainda que parcial da atividade económica. O turismo deverá ser o sector com uma recuperação mais demorada, o que também deverá atrasar a economia como um todo”.
O Forum para a Competitividade sublinha ainda que existe também a incógnita das falências e desemprego adiado. Além disso, os apoios públicos têm sido “manifestamente insuficientes” e, mesmo que o não fossem, haveria sempre empresas a não conseguir sobreviver a esta crise. Assim, concluem os responsáveis do Forum, “é expectável que nos próximos trimestres haja uma clarificação sobre a destruição de capacidade produtiva e de emprego daí resultante, constituindo um travão à retoma”.
