O novo coronavírus matou mais de 800 mil pessoas no mundo desde o início da pandemia na China em dezembro, segundo uma contagem realizada hoje pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais, às 12:00 de Lisboa.
No total, 800.004 mortes foram registadas em todo o mundo entre os 23.003.079 casos notificados.
O número de mortes por covid-19 duplicou desde 06 de junho e mais de 100 mil novas mortes foram registadas em 17 dias, desde 05 de agosto.
Passaram-se 147 dias entre o anúncio da primeira morte oficial na China e o registo de 400.000 mortes em todo o mundo e outros 77 dias para ultrapassar a marca de 800.000 mortes contabilizadas.
A América Latina e o Caribe, a região mais afetada do mundo em número de mortes (254.897) e casos (6.575.960), registou 17.095 novas mortes de covid-19 nos últimos sete dias, número ligeiramente abaixo do a semana anterior.
No últimos sete dias, a Ásia registou 8.501 mortes, Canadá e Estados Unidos 6.964, Europa 2.550, África 2.227, Médio Oriente 2.188 e Oceania 99 óbitos.
No total, depois da América Latina, a Europa teve 212.533 mortes para 3.681.448 casos, à frente do Canadá e dos Estados Unidos (184.516 mortes, 5.749.093 casos), a Ásia (86.288, 4.410.622) e o Médio Oriente (33.930, 1.389.619).
A África, com 27.319 mortes registadas de 1.169.204 casos oficialmente declarados, continua a ser o continente menos afetado depois da Oceania (521 mortes, 27.133 casos).
Os Estados Unidos são o país com mais mortes na última semana (6.927), à frente do Brasil (6.835), Índia (6.809), México (3.702) e Colômbia (2.076).
O ritmo de aumento do número de óbitos neste período, entretanto, caiu para o México (-19%), Colômbia (-7%), EUA (-5%) e Brasil (-2%), mas cresceu na Índia, com + 5%.
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 86 mortes por 100.000 habitantes, seguida pelo Peru (83), Espanha (62), o Reino Unido (61) e Itália (59).
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