O prefeito de Sinop (a 500 km de Cuiabá), Roberto Dorner, rasgou o verbo em relação a “Operação Cartão-Postal”, em que a prefeitura e servidores foram alvos nesta quinta-feira (19).
Conforme noticiado pelo PORTAL O DOCUMENTO, a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), com o objetivo de desarticular uma organização criminosa instalada, desde junho de 2022, na gestão da Saúde do município, deflagrou a operação que resultou em prisões e afastamentos.
“Exoneramos a secretária e afastamos e afastamos tudo que tem que ser afastado para que seja feito a investigação pelas autoridades. O Ministério Público e a Justiça. Estamos tranquilos, serenamente tranquilos porque não devemos nada”, disse o prefeito, em coletiva de imprensa.
Na cidade foram alvos a secretária de Saúde, Daniela Cristina Galhardo e o procurador-geral do Município, Ivan Scheneider.
Dorner ressaltou confiar em sua equipe de governo, mas salientou que se algo seja comprovado, que os culpados paguem pelos seus atos. “Eu confio em nossos servidores, nos secretários até que se prove o contrário. Mas se tiver algo de errado, eles que paguem pelos atos. Eu sou muito sincero em falar, não aceito corrupção”, pontuou.
A operação
As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá contra 34 investigados, entre pessoas físicas e jurídicas. Os 32 mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal foram cumpridos nas cidades de Sinop, Cuiabá, Várzea Grande, São Paulo, Praia Grande e São Vicente (SP).
Com base nas investigações, também foi determinado o bloqueio de valores das contas bancárias de 34 pessoas físicas e jurídicas, o sequestro de bens móveis de 21 alvos e o sequestro de bens imóveis de outros oito alvos, a fim de recompor os cofres públicos no montante de R$ 87.419.285,01, que é o valor global de três contratos celebrados entre Sinop e a organização social que gerencia a Saúde da cidade.
Fonte:https://odocumento.com.br/