Médicos apontam más condições e falta de diálogo com a Prefeitura de VG e ameaçam greve

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O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso trouxe à tona preocupações referentes às condições de trabalho dos profissionais vinculados à Prefeitura de Várzea Grande. O presidente do sindicato, Adeildo Lucena, expôs uma série de desafios, abordando irregularidades nos pagamentos, falta de progressão de carreira e ausência de reajustes salariais, sendo o último de 20% registrado em 2018.

O presidente do sindicato dos médicos, Adeildo Lucena

Diante dessas questões, o sindicato convocou uma assembleia para a próxima sexta-feira (2) com o objetivo de discutir e estabelecer novas diretrizes para os servidores municipais. Mantendo-se em assembleia permanente desde o ano anterior, o Sindimed mantém a possibilidade de deflagrar greve a qualquer momento.

“Não é uma vontade de recorrer à greve, pois compreendemos o impacto em todos os envolvidos, inclusive na população. Essa é uma medida extrema. O que planejamos é discutir vários direitos que não estão sendo atendidos pela Prefeitura de Várzea Grande”, destacou Lucena.

O presidente do sindicato expressou frustração em relação à dificuldade de estabelecer comunicação com o prefeito Kalil Baracat (MDB), comparando a situação atual a um episódio anterior com a Prefeitura de Cuiabá. Naquela ocasião, alegações de atrasos salariais, irregularidades contratuais e assédio moral resultaram em uma greve anunciada; posteriormente, o movimento grevista foi suspenso pelo Tribunal de Justiça.

“Essa assembleia será decisiva para os próximos passos das negociações com Várzea Grande, pois enfrentamos desafios na comunicação com o prefeito Kalil. Parece estar mais complicado do que na época em que tivemos problemas com o prefeito de Cuiabá”, ressaltou Lucena.

“Estamos tentando o diálogo com o prefeito de Várzea Grande, mas, se não obtivermos sucesso, buscaremos outras formas de assegurar os direitos da categoria”, concluiu o presidente do Sindimed.

O portal O Documento entrou em contato com a Prefeitura para esclarecimentos, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

Fonte: https://odocumento.com.br/

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