Max tá On! Violência doméstica é o tema do podcast do deputado Max Russi desta semana.

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Autor da Lei 11.366 que garante punição financeira a agressores de mulheres em MT, o presidente também determinou urgência na compra de novos Botões do Pânico, visando aumentar a sensação de segurança das vítimas, considerando o aumento das invasões em seus domicílios

A edição desta semana do Podcast do deputado Max Russi (PSB), “Max tá On”, teve como convidadas duas mulheres que se declararam vitimadas pela violência doméstica, Gisele Almici da Silva (38), profissional da área de estética, que confessou ter vivido um relacionamento abusivo por 12 anos e Eliane Reis (55), empresária do ramo de restaurante e pousada, que viveu por sete anos com um marido algoz.

Oriundas de um universo social alto, as convidadas contrariam o senso comum de que a mulher que apanha nem sempre é pobre ou ignorante, assim como seu companheiro.

Gisele e Eliane afirmam que vieram procurar o apoio do presidente da Assembleia Legislativa devido a atenção com que ele vem abraçando a causa, na formatação e incentivo de ações de combate à violência contra a mulher.

Autor da Lei 11.366 que garante punição financeira a agressores de mulheres em Mato Grosso, Max Russi é, inclusive, o mediador na determinação, do Governo do Estado, na ação de compra urgente de novos Botões do Pânico, visando aumentar a sensação de segurança das vítimas, considerando o aumento das invasões em seus domicílios.

Max disse que tomou a atitude após perceber que o número de usuários de tornozeleiras, enquadrados pelo crime de violência doméstica, (Lei Maria da Penha), seria superior ao número de botões de pânico, dispositivo utilizado por mulheres que possuem medidas protetivas contra ex-companheiros, suspeitos de agressão. Para se ter uma ideia, são 188 agressores para 72 mulheres nessa condição: assunto que trouxe grande preocupação ao parlamentar.

“São pelo menos 116 mulheres sem o dispositivo. O uso do botão é uma ferramenta importantíssima que inibe o agressor e encoraja a mulher a voltar às atividades rotineiras, como trabalhar ou mesmo sair à rua”, conscientizou.

O dispositivo funciona da seguinte maneira: é vinculado a tornozeleira utilizada pelo agressor, com isso, um raio de distância é estipulado pela Justiça e esse distanciamento deve ser cumprido pelo criminoso, ou seja, o agressor deve se manter longe da vítima. Caso contrário, o dispositivo irá vibrar alertando a vítima e também a central policial que tomará as devidas providências.

Agradecidas pelo acolhimento, as convidadas parabenizaram as ações do deputado. “Não podemos nos calar. As autoridades precisam montar estratégias de conscientização em pontos específicos, como, por exemplo, instalação de outdoors. Só quem foi agredida pelo companheiro sabe os transtornos, aflições e dores que ficam, não apenas no corpo, mas na alma”, alertam as participantes.

O Aluguel Social – é outra ferramenta de apoio à mulher, idealizada pelo deputado, que proporciona auxílio às mulheres vítimas de violência doméstica por meio de aporte financeiro de até um salário mínimo (R$ 1.045,00), exclusivo para o pagamento de aluguel.

“Boa parte das mulheres, depois de agredida, acaba voltando com o companheiro por questão de sobrevivência. Auxiliá-las nesse sentido, mostrando que é possível recomeçar e que elas não estão sozinhas, muito menos desamparadas. Pois o retorno ao lar de agressões ocorre justamente por falta de apoio”, pontuou o parlamentar, que em seu substitutivo integral ao Projeto de Lei nº 73/2020, ou Mensagem nº 73/2020, altera a Lei nº 10.523/2017 e modifica o Pró-Família para “Ser Família”, ampliando o alcance de beneficiários.

Podcast- “Max tá On” é um podcast semanal, onde é feito um resumo das principais ações do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi. As ações de combate à violência contra a mulher é o tema do 12º episódio, disponível nas principais plataformas.