O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (UNIÃO), elogiou o governo Lula (PT) pelo valor recorde destinado ao Plano Safra 2024/2025, anunciado no início deste mês. O plano prevê R$ 400,59 bilhões para financiamentos, representando um aumento de 10% em relação à safra anterior.
Durante entrevista ao Jornal Jovem Pan, Mendes destacou a importância do financiamento para o setor agropecuário, um dos pilares econômicos de Mato Grosso. “Esse plano que você mencionou é o maior da história. De vez em quando, a gente escuta isso no Brasil, números importantes, mas vamos ver na prática se acontece”, afirmou.
Mendes ressaltou a necessidade de condições climáticas favoráveis para o sucesso da safra e a aplicação dos recursos. “O governo está de parabéns e vamos esperar que as condições climáticas correspondam esse ano e que não haja nenhuma intempérie climática que possa reduzir a aplicação desse recurso, porque boa safra pode significar alimentos mais baratos para os brasileiros e muita exportação. O governo está de parabéns e vamos torcer para que isso se torne realidade e não seja apenas um grande anúncio,” completou.
O governador também enfatizou a robustez do agronegócio em Mato Grosso, destacando que o setor vem mostrando um bom desempenho há muitos anos. “Muito embora o agronegócio seja um setor importante aqui no estado de Mato Grosso e venha bem nos últimos anos, não fui eu e não foi no meu mandato que inventamos o agronegócio,” disse Mendes.
Ele relembrou os desafios enfrentados quando assumiu o governo em 2019, sucedendo uma gestão que enfrentou dificuldades financeiras e atrasos nos salários dos servidores. “O agronegócio já vem bem há mais de uma década, há quase duas décadas. Em 2018, um ano antes de eu virar governador, o governo chegou a atrasar salários, não pagou 13º e uma série de obras paralisaram. O estado estava em péssimas condições. O agronegócio vinha muito bem há muitos anos,” pontuou.
Mendes destacou ainda a importância de uma política fiscal rígida para estabilizar as finanças do estado. “Isso mostra que o necessário é ter uma política correta de arrecadação e conter a despesa pública. Em 2019, fizemos um ajuste fiscal duro e necessário, que resultou em muitos investimentos e no estado devolvendo muito para a sociedade,” finalizou.
Dos R$ 400,59 bilhões destinados ao crédito para a agricultura empresarial, R$ 293,29 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, com um aumento de 8%, e R$ 107,3 bilhões para investimentos, com um aumento de 16,5%. Para os beneficiários, R$ 189,09 bilhões serão com taxas controladas, direcionados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e outras cooperativas, enquanto R$ 211,5 bilhões serão destinados a taxas livres.