O índice de Mato Grosso de pessoas desempregadas representa um total de 55 mil pessoas, sendo 28 mil homens e 27 mil mulheres. Com isso, o estado registra a menor taxa de desocupação em sua série histórica dos últimos 12 anos. Nesse segundo trimestre do ano, o estado ganhou destaque nacionalmente por ter o 2º menor número de pessoas na força de trabalho desempregadas.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram analisados pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e mostram que a taxa de desocupação mato-grossense foi de 3% – ficando atrás somente de Rondônia (2,4%).
Por grau de instrução, os níveis mais presentes na desocupação são observados nas pessoas com ensino médio completo (39,8% ou 22 mil pessoas). Somam 7 mil pessoas que possuem ensino médio incompleto e outras 7 mil pessoas com ensino superior completo que não estão no mercado de trabalho.
Pessoas de 25 a 39 anos representam 34,8% do total de desempregados em MT, somando 19 mil pessoas, seguido por 18 a 24 anos com 31,4% (ou 17 mil pessoas) e 40 a 59 anos com 20,1% (ou 11 mil pessoas).
“O estado tem alto crescimento econômico que resulta em inúmeras opções no mercado de trabalho. Vivemos o que os especialistas chamam de pleno emprego, ou seja, existe um equilíbrio em entre oferta e demanda de postos de trabalho”, pontuou o presidente do Sistema Fiemt, Silvio Rangel.
Segundo ele, os números divulgados são positivos para o estado e ao mesmo tempo demostram um grande desafio das empresas para encontrar pessoas aptas para o trabalho.
“Por isso, a Fiemt, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) estão juntos com o governo de Mato Grosso e outras entidades num grupo de trabalho buscando soluções para esse gargalo de crescimento”, acrescenta.
Fonte: https://odocumento.com.br/
