Unidade é administrada pelo Einstein e oferece atendimento gratuito de alta complexidade e padrão nacional à população
Noite histórica! O Governo de Mato Grosso inaugurou, nesta sexta-feira (19.12), o Hospital Central do Estado, uma obra que ficou paralisada por 34 anos e foi retomada pela gestão atual em 2020.
O presidente do grupo Einstein, Sidney Klajner, destacou a união com o Governo de Mato Grosso e enfatizou que o Hospital Central conta com toda a expertise dos profissionais do grupo, que tem 25 anos de experiência em parceria com o Serviço Único de Saúde.
“A inauguração do Hospital Central representa um acontecimento que tem o potencial de transformar muitas vidas daqui para frente. A unidade nasce fruto de uma parceria para oferecer à população mato-grossense acesso a cuidados avançados de saúde com elevados padrões de segurança. A partir de janeiro, os pacientes do SUS sentirão essa transformação. Mais do que inaugurar um hospital, estamos iniciando uma nova etapa na saúde pública mato-grossense”, garantiu.
A unidade médica, administrada pelo grupo Einstein Hospital Israelita, conta com o que há de mais moderno e tecnológico em saúde e oferece à população de Mato Grosso uma saúde gratuita e de qualidade.
O governador Mauro Mendes, acompanhado da primeira-dama Virginia Mendes, destacou que o Hospital Central é um marco para a saúde pública de Mato Grosso: representa dignidade e cuidado com os mato-grossenses e foi idealizado para entregar à população uma saúde com o mesmo padrão dos melhores hospitais do país.
“Estamos celebrando uma nova história na saúde pública. Estamos entregando um grande hospital, não só no tamanho e tecnologia, mas, principalmente, no cuidado. Nós buscamos o que há de melhor no Brasil, que é o Albert Einstein, e hoje estamos criando uma referência de saúde pública em Mato Grosso”, afirmou.
Para o vice-governador Otaviano Pivetta, a nova unidade hospitalar de Mato Grosso muda o patamar da saúde pública e traduz o compromisso do Governo do Estado com a população.
“Aqui se inicia um novo tempo na saúde de alta complexidade de Mato Grosso. Hoje é um marco. Estamos virando uma página e atrás dela está escrito ‘vida do povo mato-grossense’. A vida dos mato-grossenses importa para esse governo”, afirmou.
Saúde gratuita de qualidade
Em um discurso emocionado, o secretário de Saúde do Estado, Gilberto Figueiredo, lembrou de quando ficou hospitalizado em estado grave após contrair covid-19 pela terceira vez e ressaltou a importância de ter em Mato Grosso uma unidade capaz de entregar um tratamento de alta complexidade de qualidade e de forma gratuita.
“Quando olhamos para esse hospital, não vemos parede, vemos mães que voltarão para casa com seus filhos nos braços, idosos que vão recuperar a sua alegria, jovens que vão receber uma nova chance. Vemos histórias inteiras que serão reescritas aqui dentro. Este é um equipamento que vai salvar vidas pelos próximos 100 anos. Obrigada, governador, por ter a coragem de enfrentar desafios históricos. Esse hospital e tudo que ele representa faz parte do seu legado”, afirmou.
Representantes de outros Poderes, como o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Sérgio Ricardo, o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, e o promotor de Justiça Milton Mattos, e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Max Russi, ressaltaram a magnitude e o impacto do novo hospital, que é a maior unidade de saúde do Estado e vai ter atendimento 100% gratuito para a população.
O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, observou que esta obra é um divisor de águas na saúde pública do Estado e servirá de exemplo para que outros governantes elevem o padrão de qualidade nas entregas para a população.
“Essa obra representa o que há de melhor na boa política, que é poder entregar o melhor para cada cidadão de forma gratuita, e ter o Albert Einstein, que é o melhor hospital da América Latina, como parceiro representa o que o Governo do Estado quis entregar com novo Hospital Central: entregar o que há de melhor para cuidar de cada mato-grossense. Espero que essa obra salve muitas vidas, mas que também inspire outros homens públicos para que a gente possa fazer da política um lugar de construir dignidade, prosperidade e justiça”, manifestou.
A suplente de senadora Margareth Buzetti também ressaltou o impacto do Hospital Central para a população mato-grossense.
“O Governo do Estado está revolucionando a história da saúde pública de Mato Grosso. Esse hospital vai acolher, tratar, cuidar das pessoas que mais precisam e na hora de mais fragilidade. Eu vim acompanhar a obra três vezes e fiquei impressionada com o que encontrei agora. É uma obra de muita qualidade e que vai atender pessoas de todos os lugares com um serviço público. É motivo de muito orgulho”, disse.
O hospital
O Hospital Central do Estado ficou 34 anos com as obras inacabadas, e teve a construção retomada pela atual gestão do Governo do Estado em 2020. A estrutura foi ampliada de 9 mil m² para 32 mil m² de área construída para atender demandas de alta complexidade.
A unidade terá 287 leitos totais: 191 leitos de enfermaria e 96 leitos de cuidados intensivos, sendo 60 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A estrutura ainda contará com dez salas cirúrgicas, inclusive com a realização de cirurgias robóticas e duas salas de hemodinâmica para realizar procedimentos minimamente invasivos, como cateterismo cardíaco e angioplastia.
Dentre as especialidades médicas previstas para o hospital, estão: cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, ortopedia, urologia, cirurgia oncológica, cirurgia vascular, cardiologia, neurocirurgia e hemodinâmica. No futuro, também é prevista a realização de transplantes na unidade.
Para a conclusão do Hospital, o Governo investiu R$ 295 milhões, além de R$ 246 milhões em equipamentos na estrutura do hospital.
Solenidade
Também participaram da cerimônia de inauguração do Hospital: o senador Wellington Fagundes e os suplentes de senador Mauro Carvalho e Margareth Buzetti, os deputados federais José Medeiros e Gisela Simona e o prefeito Abílio Brunini.
Ainda, o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, e os deputados estaduais Dr. João, Paulo Araújo, Chico Guarnieri, Beto 2 a 1, Valmir Moretto, Juca do Guaraná, Fábio Tardin, Dr. Eugênio, Júlio Campos e Elizeu Nascimento; o presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Sérgio Ricardo, a defensora pública-geral, Maria Luziane; e os desembargadores José Lindote, Anglizey Solivan, Ricardo Almeida e Mário Kono; o promotor de Justiça Milton Matos, e o procurador-geral de Contas Alisson Alencar.
Os secretários de Estado Laice Souza (Comunicação), César Roveri (Segurança Pública), Vitor Hugo Bruzulato (Justiça), Alan Porto (Educação), Klebson Gomes (Assistência Social e Cidadania), César Miranda (Desenvolvimento Econômico), David Moura (Cultura, Esporte e Lazer), Mauren Lazaretti (Meio Ambiente), Rogério Gallo (Fazenda).

