A médica ainda esclareceu que Emilly não faleceu por asfixia, mesmo tendo sido encontrada com uma sacola plástica na cabeça. “O estrangulamento ou sufocação não foram a causa direta da morte. O óbito foi provocado pela perda massiva de sangue”, ressaltou Alessandra Mariano.
De acordo com as investigações, Nataly teria perdido um filho recentemente e passou a buscar uma criança para adotar. Sem conseguir, ela armou a emboscada contra Emilly.
“Ela disse que queria um filho e saiu procurando alguém que pudesse doar uma criança. Encontrou a adolescente e, a partir disso, planejou o crime”, relatou o delegado Caio Albuquerque, que está à frente do caso.
Após a remoção do bebê, Nataly levou a recém-nascida ao Hospital Santa Helena e tentou se passar pela mãe, mas a equipe médica desconfiou da história e chamou a polícia.
Nataly deve responder por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. O crime ainda segue em investigação por parte da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).