A Justiça negou soltar o trio acusado de dar um golpe de R$ 45 mil por meio do Whatsapp na desembargadora Maria Helena Póvoas. A decisão é assinada pelo juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), e foi publicada na sexta-feira (24).
Os acusados Jônathan Kenid Marques Aprigio, Kálita Karine Souza Pereira e Lucas Wincler da Trindade Lima foram presos em flagrante no dia 8 de maio, após a magistrada registrar um boletim de ocorrência sobre o crime.
Eles passaram por audiência de custódia no mesmo dia e tiveram a prisão em flagrante convertida para preventiva, para garantia da instrução do processo e da ordem pública.
Na decisão, o magistrado citou que a defesa não trouxe nenhuma informação no pedido de revogação que pudesse modificar o entendimento da decisão da audiência de custódia.
“Dessa forma, em análise ao presente caso, tenho que os pressupostos e fundamentos que ensejaram a prisão preventiva dos investigados, encontram-se presentes. Logo, a segregação cautelar ainda se faz necessária, ante a existência da materialidade do crime imputado/prova da materialidade e veementes indícios de autoria delitiva”, decidiu.
O caso
Os criminosos clonaram o WhatsApp do filho da magistrada e obtiveram informações privilegiadas de que ele estava comprando um veículo.
Em seguida, os bandidos criaram um perfil falso com a foto do filho e passaram a mandar mensagens para ela, solicitando Pix.
No total, foram três pix nos valores de R$ 12 mil , R$ 11 mil e R$ 22 mil.
Somente depois de encaminhar o terceiro pix que a desembargadora entrou em contato com o filho e descobriu que se tratava de um golpe.
FONTE:https://odocumento.com.br/