Júlio diz que partido não foi consultado e que ministros do União Brasil foram indicados por ala com viés governista.

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O ex-governador Júlio José de Campos (União Brasil), deputado estadual eleito e diplomado, disse à imprensa nesta sexta-feira (30), na Assembleia Legislativa, questionado sobre o apoio do seu partido ao novo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma vez que o União indicou três ministérios, que essa foi uma decisão pessoal de um grupo de deputados e senadores. Segundo Júlio Campos, o União Brasil ainda nem existe como partido.

“Não ouviram os deputados se querem ou não participar da base, essa decisão foi pessoal de um grupo de deputados e senadores que tem tendências governistas e que querem assumir posições no Governo Lula”, declarou, acrescentando que “o União Brasil, como partido, ainda não existe, porque as bases políticas nunca foram consultadas. É um partido provisório, comissão provisória no Estado não tem, na União tem o Diretório Nacional, mas que nunca conversou com os seus membros, com os seus parlamentares”, disse.

Conforme o deputado diplomado, “foram indicados três ministros, um dos quais sequer é membro do partido, que e o ministro do Desenvolvimento Regional, o atual governador do Amapá, que é do PDT e foi indicado na cota pessoal do ilustre senador Davi Alcolumbre”, informou.

Para decidir compor o staff ministerial do governo Lula, segundo Campos, “o partido não reuniu, mas eu não entendo como um partido que assume três ministérios no governo do PT, do presidente Lula, não vai fazer parte da base política. Acredito que a maioria absoluta vai estar votando no Congresso com o governo Lula. Caso contrário não teria sentido o partido aceitar cargos no governo com titulares de ministérios”, arrematou.

 

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