O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) criticou a decisão da Nova Rota do Oeste, que agora é administrada pelo Governo do Estado, de não duplicar a rodovia dos Imigrantes, que liga Cuiabá a Várzea Grande. De acordo com o parlamentar caso o trecho não seja contemplado, irá entrar com uma ação judicial contra o Governo.
“Se não fizer o melhoramento desse trecho urbano, nós vamos entrar com uma ação popular, porque é um desaforo isso. Vai gastar R$ 1,6 bilhão do Estado pra fazer essa obra, mas não vai poder gastar R$ 30 milhões nesse trecho? Tenho certeza que o governador Mauro Mendes, ao chegar da viagem ao exterior, vai determinar que esse trecho seja viabilizado”, pontuou.
“É um desprezo, mais uma vez o Governo do Estado trata a Grande Cuiabá com desinteresse. Vamos exigir e temos certeza que o Cidinho Santos, assim como os diretores da MT Par, firmarão esse compromisso conosco ainda nesta semana”, disse Júlio.
O deputado informou que irá pessoalmente até a sede da Nova Rota nesta quinta-feira (11) para tratar do assunto com o presidente do Conselho da companhia, Cidinho Santos (PP). O parlamentar ainda se irritou ao ser questionado caso o presidente não o receba. “Quem é ele para não nos receber? Cidinho é servidor público. E nós somos deputados que ajudamos a eleger o senhor Mauro Mendes. Não existe isso de secretário não receber político. Já acabou esse tempo. Caso contrário, ele vai ser convocado para vir aqui depor perante a Assembleia”, disparou.
A declaração ocorre após Cidinho ter dito que a desapropriação para a duplicação da rodovia é um dos empecilhos para que a obra aconteça. Como alternativa para solucionar um dos gargalos da BR-163, um anel viário poderia ser construído.
No entanto, Campos classificou a justificativa como “conversa fiada para economizar dinheiro”. “Quando fui governador, preocupado com o trânsito de veículos pesados pelo centro de Cuiabá, nós fizemos o Contorno Sul [rodovia dos Imigrantes]. Nesta época foi projetada a duplicação dessa pista, sabíamos que Mato Grosso ia crescer e fizemos a desapropriação de 50 metros. Se quiserem me acompanhar, vão verificar que é conversa fiada, é blefe da MT Par. Não precisa desapropriar nada, o que eles querem é economizar dinheiro”, destacou.
Fonte: https://odocumento.com.br