Julho inicia com mais um recuo no valor da cesta básica, que chega a R$ R$ 773 em Cuiabá

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Após permanecer com preço superior aos R$ 780,00 em todo mês de junho, a cesta básica em Cuiabá iniciou a primeira semana de julho custando R$ 773,05. O recuo de 0,93% sobre a última semana de junho está atrelado, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), à diminuição em seis dos 13 itens que compõem a cesta.

Para o presidente da Federação, José Wenceslau de Souza Júnior, a queda no indicador da cesta é considerada favorável para o consumo das famílias na capital. “Com a queda do mantimento observada nas duas últimas semanas, é possível analisar como o comportamento de consumo das famílias se torna mais favorável, visto que o valor registrado no último mês permanecia em patamar alto, acima dos R$ 780,00, impactada pela volatilidade dos produtos do hortifruti”.

Dessa vez, são esses mesmos produtos que seguem em ritmo de queda. O aumento da produtividade do tomate, atrelado à safra de inverno e ao clima favorável que aceleraram o processo de maturação da fruta, além da demanda reduzida, observou-se uma queda de 10,15% no preço médio do produto, que passou a custar R$ 7,37/kg na média.

A batata retrocedeu 6,9% esta semana, passando seu preço médio para R$ 9,71/kg, o que pode estar relacionado à intensificação da produção na temporada das secas, que combinado à baixa demanda pelo tubérculo no período, contribuiu para a redução dos preços.

Ainda assim, o produto segue com o seu valor atual 51,23% maior no comparativo com a primeira semana de julho do ano passado, que foi de R$ 6,42/kg. Por essas questões é que Wenceslau Júnior explica que “enquanto o tomate alcança o menor preço médio averiguado no ano, ligado às melhores condições de cultivo no período e a uma perspectiva positiva para o consumo no futuro, a batata, mesmo em queda semanal, ainda permanece com preço médio elevado e bem superior ao mesmo período de 2023”.

Em contrapartida, o preço médio da banana apresentou um aumento 2,8%, chegando a R$ 9,62/kg na capital, podendo ter ligação com as condições do clima, de temperaturas mais baixas nas regiões produtoras do estado, que afetaram a oferta da fruta. Além disso, o valor averiguado está 9,57% maior que o preço médio registrado na mesma semana do ano passado, de R$ 8,78/kg.

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