Jornalista conservador de MT faz matéria reflexiva sobre o fenômeno “Bolsonarismo”

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O polêmico jornalista de Rondonópolis, sul do Mato Grosso, Marcelo Duarte, do site Marreta Urgente, resolveu mexer com os admiradores do ex – presidente Jair Bolsonaro.

Ele abordou um tema intrigante, a idolatria do Bolsonarismo, assim como existe o Lulismo, ou como muitos falam, “o político de estimação”. A pergunta fica no ar para os leitores. O fenômeno Bolsonarismo vai continuar ou a Direita terá outro nome de liderança nacional contra o governo LULA?

OS RUMOS DA DIREITA SEM O BOLSONARISMO (Marcelo Marreta)

Quando se trata de política, todo termo que termina com ‘ismo’ no final traduz algo normalmente de ruim ou de perigoso, é o caso, por exemplo, de “peronismo”, “chavismo”, “bolivarianismo”, entre outros.

O Bolsonarismo antes das manifestações em frente aos quartéis de todo o Brasil já era ruim, pois limitava a direita brasileira à personalidade de Bolsonaro e, ao mesmo tempo, afastava ela de toda tradição do pensamento conservador. Agora, devido aos fatos violentos mais recentes, acredito que o bolsonarismo se tornou algo de perigoso.

Com frequência, eu vi nas redes sociais a seguinte sentença: “não vamos dividir a direita brasileira”. Eu, sinceramente, considero primordial que a direita se fragmente a ponto de cada coisa receber o seu devido nome. Intervencionista não é conservador. Saudosista da Ditadura Militar não é conservador. Liberal não é conservador. Bravateiro de churrasco não é conservador. E, por fim, dado o estado atual das coisas, bolsonarista deste tipo não é conservador.

Gosto desta citação para definir o que realmente é ser conservador: “O conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas”. ( Roger Scruton)

Sir Roger Scruton( um dos mais importantes filósofos britânicos da atualidade) nos dá uma lição valiosa com essa breve sentença. Os bravateiros, os saudosistas de ditadura, os intervencionistas querem
resolver os problemas do Brasil sem saber o que é o Brasil. Nós, conservadores, a nova direita não podemos seguir pelo rumo deles, nós temos de traçar o nosso próprio caminho.

O percurso ao qual temos de seguir é de compreender o Brasil; fazer o trabalho de base, divulgando a verdade para a sociedade; formar os jovens para que ocupem os cargos determinantes do país; criar institutos, jornais e partidos conservadores.

Há muito trabalho a se fazer. Com a saída de Bolsonaro, o bolsonarismo acabou, mas o conservadorismo brasileiro a essência da direita está de pé. Há muito trabalho pela frente.

Marcelo Marreta

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