Jayme refuta crítica de que VG está entre as últimas cidades com saneamento no Brasil: “tem piores”

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Em discurso na tribuna do Senado, senador Jayme Campos (DEM-MT)

O senador Jayme Campos saiu em defesa do seu berço político, após uma pesquisa do Instituto Trata Brasil colocar Várzea Grande como uma das 20 piores cidades do Brasil, no quesito saneamento básico, que o abastecimento de água e tratamento de esgoto da população.

Na avaliação do senador, a pesquisa não avalia os detalhes que estão sendo investidos na cidade e calculou que há outra cidades com dados ainda piores que os de VG.

“Imagino que aqui não seja a pior cidade não, não é verdade. Temos uma cobertura aqui, em relação à distribuição de água, de um mínimo 85% ou 90% da população. Pode ser que não seja o ideal que a população queria. E não é problema só de Várzea Grande, é bom que se esclareça”.
Conforme noticiado pelo Portal O Documento, o estudo, divulgado nesta quarta-feira (20), focou nos 100 municípios mais populosos do país, considerando os índices de cobertura da rede de água, coleta e tratamento de esgoto, além dos investimentos realizados entre 2018 e 2022. Várzea Grande é o único representante da região Centro-Oeste nesta lista desfavorável.

“De maneira que a população, ela sabe perfeitamente que em Várzea Grande, houve uma explosão demográfica, e o Poder Público é impotente para atender a demandas reprimidas, que não é só no saneamento básico, mas na saúde, na educação, em relação a creches, o Brasil, hoje, é carente de, no mínimo, umas 4 a 5 mil novas creches. E aqui em Várzea Grande, o prefeito está entregando, praticamente todos os meses, uma creche. Até o fim do ano será entregue mais oito creches para a população de Várzea Grande. Então você tem que ver o conjunto dos investimentos”, destacou o senador da República.

Em outra pesquisa divulgada em primeira mão pela TV Cuiabá e Portal O Documento, revelou a insatisfação dos moradores com a situação da falta de água no município. Para grande parte dos moradores esse é o principal problema em seus respectivos bairros. A culpa é atribuída a “incompetência” do Departamento de Água e Esgoto (DAE), mas também aos clã de políticos da família Campos, composta por uma legião de ex-gestores do município – incluindo Jayme.

Para mais de metade dos entrevistados (50,2%) acredita em incompetência do DAE; outros 25% afirma que a culpa é da família Campos; 13% atribuí a culpa pelo problema ao prefeito Kalil. 11,2% não souberam responder.

Fonte: https://odocumento.com.br/

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