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Há 137 anos, Várzea Grande deixa de ser povoado e é elevado à categoria de paróquia.

Nesta quinta-feira (06.04), há 137 anos, Várzea Grande deixa de ser povoado e é elevado à Paróquia por meio da lei provincial n° 145 de 1886. Naquela época, Várzea Grande contava com uma subdelegacia; uma urna para eleitores, duas pequenas escolas e um cartório. Vamos contar um pouco desse contexto histórico da segunda maior cidade de Mato Grosso.

 Com o fim dos conflitos da Guerra do Paraguai no ano de 1870, pessoas de várias partes, especialmente da cidade de Nossa Senhora do Livramento, fixaram residência no pequeno povoado em ascensão. Surgiram então os primeiros comerciantes, aumentando o pequeno núcleo populacional. Marcando a sua estratégia de posição de passagem e caminho que leva ao interior da província, em 4 de junho de 1874, inaugura-se a Balsa Pêndulo, primeira travessia entre Cuiabá e Várzea Grande, o que permitiu transportes de volumes e mercadorias.

 O primeiro professor do então ainda povoado era o Mestre Bilão o qual ministrava suas aulas embaixo de um pé de manga. Outra professora também fez história naquela época foi a senhora Adalgisa de Barros.

 Em 1892, foi concluída a obra da Igreja Nossa Senhora da Guia. O movimento foi encabeçado por Elesbão Pinto e Sebastião dos Anjos, filhos do fundador Joaquim dos Anjos, que, auxiliados pelo pessoal da “Guarita”, Passagem da Conceição e do Porto. Naquela época, iniciou as festividades de Nossa Senhora da Guia, padroeira de Várzea Grande. A Igreja foi tombada como Patrimônio Histórico e Cultural de Mato Grosso em 1992.

“A Várzea Grande deste século XXI, seguirá o seu caminho no processo de desenvolvimento, situando-se como cidade industrial e consolidar no processo jurídico de sua criação e alcançar a emancipação política.”, trecho do livro Várzea Grande: História e Tradição, do autor José Wilson Tavares.

Fonte: http://www.camaradevarzeagrande.com.br

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