O grupo conhecido como G5, que se formou com o intuito de contrabalançar a força do G18 na Câmara de Várzea Grande, chegou oficialmente ao fim, após semanas de tensões e disputas internas. A separação revelou os desafios enfrentados por um grupo que tinha grande potencial, mas que se tornou incapaz de manter a coesão em meio a divergências.
O começo do fim do G5 foi acentuado por uma sessão extraordinária realizada no dia 7 de janeiro de 2025, que culminou na sanção da polêmica Lei Complementar nº 5.373 pela prefeita Flávia Moretti em 14 de janeiro. Esta nova legislação revoga a lei municipal nº 5.318/2024 e centraliza os cargos da Câmara Municipal na presidência, fortalecendo assim a posição de Wanderley Cerqueira. A gota d’água foi a lei sendo sancionada pela prefeita Flávia Moretti, isso foi visto como uma traição pelos integrantes do G5, que se sentiram desamparados.
Entre os vereadores, o descontentamento foi palpável, especialmente por parte de Feitoza, líder e fundador do G5, que expressou sua frustração nas redes sociais, criticando a decisão da prefeita e a falta de diálogo que precedeu a sanção da lei. No entanto, em uma reviravolta, Feitoza anunciou nesta quinta-feira, em uma entrevista exclusiva ao BLOG DO PEDRO LUIS, que o G5 acabou e não há mais oposição na Câmara. Ele declarou que, doravante, a ênfase será na harmonia e na colaboração entre os vereadores, enfatizando que a nova fase será marcada por um espírito de unidade.
Com essa nova proposta, Feitoza também informou que o G5 se transformou em F1 – F de Feitoza e N °1 de líder. Ele prometeu novidades e mais detalhamentos em uma entrevista completa que será divulgada em breve.
Diante desse novo cenário, a Câmara de Várzea Grande se vê em uma posição de potencial reestruturação. A transição para uma abordagem mais harmoniosa pode sinalizar uma nova ordem no legislativo local, beneficiando o trabalho em conjunto dos vereadores e, consequentemente, a população.
