Governador nega viés político em intervenção na Secretaria de Saúde de Cuiabá

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), questionado pela imprensa durante entrevista coletiva no Palácio Paiaguás, durante a posse do segundo mandato, sobre a intervenção na saúde pública de Cuiabá, da gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), lamentou que isso tenha ocorrido, mas afirmou que isso era uma questão lógica por conta dos escândalos no setor. “Eu lamento que tenha chegado a esse estágio de coisas, que a justiça tenha determinado ao Estado fazer uma intervenção”, disse Mendes.

Conforme o governador, “foi determinado, nomeamos o interventor e ao contrário do que muitos pensavam, nomeamos uma pessoa absolutamente técnica, sem nenhum viés político. Colocamos lá para que possa fazer um trabalho de diagnosticar o que aconteceu, de fazer um serviço melhor na saúde da Capital”, destacou.

“Eu lamento, mas temos que reconhecer que houve uma série de fatores que chegaram a isso. Sucessivas trocas de secretários, escândalos, corrupção, muita coisa ruim aconteceu na saúde de Cuiabá, prisão de secretários, e isso seria muito lógico o que está acontecendo. Quando não há gestão, seriedade, quando não há responsabilidade com a condução da coisa pública, quem paga o preço é a população”, disse Mendes.

O governador disse ainda, só para citar um exemplo, que hoje não tem sequer um leito de UTI disponível para pacientes com covid em Cuiabá. “Leito de UTI, hoje, não tem, nem de enfermaria para pacientes com covid. Se o cidadão cuiabano precisar, não conta com a Prefeitura de Cuiabá, que é uma referência, que é gestão plena, que teria que prestar o serviço à Capital, a Baixada, ao Estado”.

O governador informou que o Estado tem 30 leitos de UTI em Cuiabá e, segundo ele, estão todos lotados. “Estamos abrindo mais leitos em Cuiabá e agora nessa nova administração, teremos novidades nos próximos dias. O Governo do Estado, inclusive, financia esses leitos, basta ter mais eficiência, mais competência”, declarou.

 

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