Durante a sessão desta terça-feira (9), a vereadora Gisa Barros (PSB) voltou a cobrar do Poder Executivo a execução das emendas impositivas aprovadas no exercício anterior. Em sua fala inicial, a parlamentar mencionou recursos destinados à compra de um tomógrafo, mas em seguida retificou a informação, esclarecendo que a emenda originalmente aprovada era destinada à aquisição de um mamógrafo, no valor de R$ 500 mil, e que permanece sem execução pelo município.
Segundo a vereadora, essa emenda para o mamógrafo foi construída coletivamente e aprovada na Lei Orçamentária, mas não avançou na etapa de execução. Gisa explicou ainda que existe outra emenda, também no valor de R$ 500 mil, inicialmente prevista para a causa animal, referente a um convênio para acolhimento de animais abandonados. Como essa iniciativa igualmente não foi executada, a parlamentar protocolou uma indicação solicitando o remanejamento desse segundo recurso especificamente para a compra de um tomógrafo.
Gisa informou que, ao solicitar esclarecimentos ao Poder Executivo sobre o andamento da compra dos equipamentos, recebeu resposta afirmando que o município não tinha interesse na aquisição e que o valor seria insuficiente. Para ela, o complemento financeiro poderia ter sido providenciado pela administração municipal.
A vereadora também relatou que os serviços de tomografia, ressonância magnética e ultrassonografia foram temporariamente suspensos por motivos administrativos relacionados à falta de pagamento à empresa responsável pelos exames. Em sua avaliação, a aquisição de um tomógrafo próprio poderia reduzir a dependência de serviços terceirizados e amenizar os impactos à população. “Com o equipamento adquirido, parte desses exames seria realizada pelo próprio município”, afirmou.
Ao final, Gisa Barros destacou que a Câmara já aprovou todas as suplementações solicitadas ao longo do ano e reforçou que o Legislativo tem cumprido seu papel. Para ela, garantir a execução das emendas e viabilizar a compra do tomógrafo é essencial para ampliar o atendimento e dar mais autonomia à rede municipal de saúde.
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