Gabriel Novis Neves- Domingo de Páscoa

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O Domingo de Páscoa, com sua aura de renovação e esperança, desperta na alma um sentimento especial. As ruas ganham vida com a alegria das pessoas, os aromas tentadores das cozinhas se misturam no ar.

É um dia onde os corações se abrem para a partilha e a celebração da vida. Nas casas, as famílias se reúnem em torno da mesa farta, onde o aroma do bacalhau e dos doces tradicionais preenche o ambiente.

O som das risadas e das conversas animadas ecoa pelos cômodos, enquanto as crianças correm ansiosas em busca dos ovos de chocolate escondidos pelo coelhinho.

Nas igrejas, fiéis se congregam para celebrar a ressurreição de Cristo, renovando sua fé e esperança em um mundo melhor. As melodias dos cânticos ecoam pelos templos, elevando os espíritos e fortalecendo os laços de comunidade.

Nas praças e parques, o sol brilha mais intensamente, refletindo a alegria e a paz que permeiam este dia especial. Casais passeiam de mãos dadas, crianças brincam livremente e idosos contemplam o espetáculo da vida que se renova a cada ciclo.

É um dia de reflexão e gratidão, onde a mensagem de amor e perdão ressoa em cada gesto e em cada palavra.

Que o Domingo de Páscoa seja sempre da importância de cultivarmos o amor, a solidariedade e a esperança em nossas vidas, não apenas neste dia, mas em todos os dias do ano’.

Escrevo esta crônica, a primeira, com o auxílio da ‘inteligência artificial’.

Há dias assisti na Academia de Medicina uma palestra sobre o assunto e como utilizar essas ferramentas em medicina.

Hoje testei em literatura e o resultado transcrevi acima. Na vida moderna, quando acionadas as ferramentas disponíveis, conseguimos resultados como os apresentados.

Mesmo aceitando como uma grande conquista tecnológica, senti a falta da sensibilidade humana.

A missa esperada das nove horas era realizada na Catedral Metropolitana de Cuiabá. Celebrada por Dom Aquino Correa. Eu coroinha, entrava igreja, cuidando das vestes religiosas do celebrante da missa.

Vinha gente de todos os bairros da cidade, para ouvir o sermão de Dom Aquino, considerado o ‘príncipe dos poetas’. No órgão da Catedral, Zulmira Canavarros com sua filha Maria, soprano.

O coral dos seminaristas com vocal do padre Pedro Cometi.

A população na rua se confraternizava e renovava a fé.

Todos alegres, usavam a sua melhor roupa e engraxava seus sapatos na engraxataria do bar do Bugre, com as mesas dos salões do bar ocupadas.

O Domingo de Páscoa era um dia de festa, que encerrava com a Procissão do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.

Essas são algumas recordações que guardo da minha infância, impregnadas de humanismo.

Deixo aos leitores uma análise crítica de ‘Domingo de Páscoa’.

O que fiz hoje foi uma ‘brincadeira’ neste domingo alegre.

Gabriel Novis Neves é médico e ex-reitor da UFMT

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