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Gabinete de Intervenção realiza mutirão de cirurgias ortopédicas no HMC

Pacientes farão procedimento de prótese de quadril e de joelho; alguns aguardavam há pelo menos cinco anos

Mais 24 cirurgias ortopédicas acontecem no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), no segundo mutirão realizado em novembro pelo Gabinete Estadual de Intervenção na Saúde de Cuiabá, que acontece até sexta-feira (24.11). Do total de procedimentos cirúrgicos, 16 são de prótese de quadril e oito de prótese de joelho.

Por serem procedimentos de alta complexidade, foram marcadas quatro cirurgias por dia nesse mutirão. As primeiras foram realizadas nos dias 14, 16 e 17 de novembro e as demais serão nos dias 21, 23 e 24.

Entre os pacientes que tiveram os procedimentos aprovados, estão moradores de Cuiabá e outros municípios de Mato Grosso, alguns aguardando há mais de cinco anos.

“Todos estes pacientes tiveram a indicação de cirurgia de próteses por causa de dores incapacitantes e muitos ficam acamados. Planejamos esse mutirão para que eles voltem a ter qualidade de vida. Muitos nos contaram que até perderam um pouco a esperança de chegar a esse momento e agora, com o agendamento da cirurgia, conseguem enxergar que melhorarão”, conta o coordenador do mutirão, o cirurgião ortopedista do HMC, Vitor Spalatti.

Segundo o cirurgião, o mutirão atenderá pacientes que precisam de próteses que são cobertas pelo SUS em Cuiabá. Ele conta que nunca vivenciou uma força-tarefa para procedimentos cirúrgicos desse porte. “O que está sendo realizado é um trabalho de muita qualidade que vai além da cirurgia em si. Os pacientes passam pelo procedimento e têm acompanhamento da evolução”, diz Vitor

O cointerventor e diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), Israel Paniago, destaca que os mutirões têm sido muito eficientes para acelerar a realização dos procedimentos cirúrgicos e alcançar a meta de reduzir o tempo de espera dos pacientes, muitos já esperando há mais de cinco anos. “Vamos continuar atuando estrategicamente para que isso se torne realidade”, aponta o cointerventor.

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