CORONELISMO EM VG 2020
Em post nas redes sociais, o pré-candidato a prefeito de Várzea Grande, Flávio Frical, disse que as palavras do senador Jayme Campos (DEM), durante convenção partidária, é uma comprovação de que o pré-candidato optado por ele para a sucessão de Lucimar (DEM), não é o escolhido por ser o melhor para Várzea Grande, mas por um projeto de Poder.
Em entrevista, Jayme disse que a escolha do pré-candidato foi de acordo com análise de quem dos pré-candidatos do grupo se encaixavam mais no perfil exigido pelo eleitorado.
“Esta é a grande diferença minha para as famílias que querem se manter no Poder. A entrevista hoje do senador Jayme Campos deixa claro que o candidato deles não foi escolhido por ser o melhor para Várzea Grande. Foi escolhido por conta de análise de pesquisa, o que acreditam ser o “melhor” para pegar voto do povo. Para eles, o que interessa é a manutenção do poder”, disparou Flávio.
O empresário completou dizendo que estas famílias acreditam que Várzea Grande ainda vivem no período do coronelismo”.
“Nossa cidade precisa de gente verdadeiramente compromissada com crescimento econômico, com a geração de emprego, com resolução do problema da falta d’água, com a melhoria de transporte público. Várzea Grande pode voltar a ser grande. Não pode mais ficar parada no tempo”, completou.
Para ele, o hábito de ouvir sempre “amém” às suas ordens e o desejo de se perpetuar no comando da Prefeitura de Várzea Grande, claramente pautaram a família Campos, sob o comando dos irmãos Júlio e Jayme, na escolha do candidato a prefeito do grupo governista.
“A própria explicação do senador Jayme Campos (DEM) durante a convenção partidária de que foi escolhido o melhor por conta de análise de pesquisa deixa cristalino o desejo de quem possui a hegemonia política há décadas”, finalizou o empresário.
História do Brasil ” O CORONELISMO”
Os coronéis adotavam políticas que visavam “cercar” o município dos grandes
centros de desenvolvimento, ou seja, não se preocupavam em firmar parcerias com regiões
vizinhas que pudessem garantir um desenvolvimento regional e auto-sustentável. Acaso isso acontecesse, o objetivo era unicamente a manutenção do poder dos coronéis na localidade.
Desse modo, a população era escrava das determinações dos coronéis e sempre que
precisavam exercer os seus direitos sociais mais básicos como a saúde, por exemplo, tinham de se dirigir a esses coronéis para requisitar. Tais concessões desses direitos eram vistas como favores pela população, e isso obviamente fortalecia sua influência que, em contrapartida, delegava cada vez mais poder ao poder central.