Feirantes do Bairro Norton de Matos queixam-se de falta de distanciamento entre bancas (com vídeos)

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Feirantes do Bairro Norton de Matos queixam-se de falta de distanciamento entre bancas (com vídeos)

Os vendedores da Feira do Bairro Norton de Matos, em Coimbra, queixam-se da proximidade entre bancas o que impossibilita o cumprimento das regras de distanciamento impostas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

A Feira do Bairro Norton de Matos, que decorre todos os sábados na Rua Dom Pedro de Cristo, sofreu uma alteração em termos de posicionamento das bancas dos feirantes, situação que, segundo os comerciantes, não permite que estes cumpram o distanciamento.

Manuel Augusto Custódio está presente todos os sábados na Feira do Bairro Norton de Matos, com a venda de legumes e fruta, produtos de cultivo próprio, e explica ao Notícias de Coimbra que esta é a sua maior preocupação enquanto feirante.

“Desde que mudaram para o atual espaço que os feirantes estão muito encostados uns aos outros, se eu tenho dois ou três clientes na minha banca e os meus vizinhos têm mais dois ou três cada um, ficamos todos em cima uns dos outros. Fala-se em distâncias e nesta feira não está a haver distâncias nenhumas desde que houve essa alteração”, refere este vendedor.

Explica que antes desta alteração, o pavimento do espaço dedicado à Feira era marcado por faixas amarelas devidamente distanciadas, “agora marcaram com umas faixas brancas e colaram todos uns aos outros”, refere Manuel Augusto Custódio.

A procura pelos produtos biológicos mantém-se, “há procura por estes produtos aqui na feira porque as pessoas da cidade não têm nada então vêm aqui ao sábado”, mas acrescenta que como os clientes não têm possibilidade de se movimentarem, geram-se aglomerados de pessoas, o que está a prejudicar o negócio e a afastar os clientes.

Também Alice Rama entende que este é o principal problema da Feira do Bairro Norton de Matos. Com venda de catos e suculentas, Alice Rama refere que a venda torna-se complicada porque “o espaço foi muito reduzido, as pessoas não têm espaço para se movimentarem, estão muito juntas umas das outras, não há distanciamento como a DGS recomenda, e não há espaço para colocar os produtos”, afirma.

“Os clientes chegam e ficam amontoados, e nós precisávamos do espaço, pelo menos aquele que tínhamos anteriormente”. À semelhança de Manuel Augusto Custódio, também Alice Rama entende que este fator prejudica o negócio e afasta os clientes. Acrescenta ainda que esta situação pode vir a agravar-se quando vierem os restantes vendedores, a partir de dia 2 de maio. Com mais bancas e mais clientes, os feirantes do Bairro Norton de Matos temem que se torne impossível respeitar o distanciamento e evitar aglomerados de pessoas.

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