O superintendente de atenção secundária da Saúde de Várzea Grande, Oswaldo Prado Rocha, preso por furto e roubo de gado em Poconé, nessa segunda-feira (15), afirmou em entrevista exclusiva ao portal BLOG DO PEDRO LUIS ser inocente das acusações veiculadas na mídia.
De acordo com ele, tudo não passou de um mal entendido, e que na verdade, ele foi detido para prestar esclarecimentos a respeito de uma arma encontrada no porta-luvas do carro em que ele estava. “Em nenhum momento fui preso, não tenho passagem na polícia. A única coisa que fui foi detido. Eu estava em Poconé para pescar, tenho provas disso, mostrei na delegacia. Falaram que o meu carro era roubado e não é, meu carro está no nome da minha mãe”, contou.
Oswaldo é sobrinho da vereadora, Rosy Prado (União Brasil). Além dele, Alisson da Costa Guedes e Kenned de Arruda Otaviano também foram presos. O trio foi confundido com bandidos que participaram de uma tentativa de um roubo de caminhão carregado de gado, no sábado (13).
Na tarde de ontem, foi realizada barreira na entrada da cidade, e os três estavam no veículo com as mesmas características do usado no crime, bem como tinham as mesmas características dos suspeitos, e acabaram sendo presos.
“Abordou a gente na entrada de Poconé, em nenhum momento abri fuga. Parei, apresentei meus documentos, e apesar de informar que era um erro, os policiais acharam a arma no carro, que não era minha e sim, do meu colega, que não tinha porte. Por isso fomos conduzidos pra delegacia por causa da arma. O delegado me escutou e fui liberado”, revelou.
“Não teve ninguém que reconheceu a gente nesse crime de gado, porque não teve, não tinha nada disso no BO. Eu tenho família, vincularam até minha tia vereadora e não tem nada a ver com história. Antes de falar as coisas procurem saber o que está acontecendo, me senti injustiçado”, completou o servidor.
Ainda durante as diligências, os policiais foram informados novamente de que o veículo estava chegando em Poconé, pela Transpantaneira.
Oswaldo ainda alegou que foi pescar com um amigo, e na entrada da cidade de Poconé foi abordado pelos policiais, e no mesmo momento em que foi parado, acatou as ordens da equipe da PM. Os policiais encontraram uma arma, sem porte, do amigo dele no porta luvas e esse seria o motivo de serem levados para a delegacia.
Oswaldo foi trabalhar normalmente após o episódio, na manhã desta terça-feira (16), na prefeitura de Várzea Grande.
(Vídeo) Confira a entrevista