Europa sobe com ganhos do cobre e perspetiva de turismo americano. Covid na Índia pressiona petróleo

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Europa sobe com ganhos do cobre e perspetiva de turismo americano. Covid na Índia pressiona petróleo
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Ao minuto17h34

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

17h33

Europa ganha com subida do cobre e perspetiva de turistas americanos no verão

As bolsas europeias encerraram quase generalizadamente em alta neste arranque de semana. O otimismo dos investidores perante a época de divulgação das contas trimestrais ofuscou os receios quanto ao aumento de infeções por covid-19 na Ásia.

O Stoxx 600 encerrou a subir 0,29% para 440,32 pontos.

Os setores cíclicos tiveram o melhor desempenho, liderados pela banca (+2%) e também pelos títulos mineiros (+1,9%) – com os investidores a apostarem que os estímulos económicos irão fomentar uma maior procura por metais e matérias-primas.

Os títulos cíclicos, como os financeiros, industriais e da energia, são sempre beneficiados com a expectativa de retoma económica.

As subidas de preços do minério de ferro e do cobre ajudaram a impulsionar o setor mineiro.

As companhias aéreas também tiveram um bom desempenho – caso da TUI, EasyJet e IAG –, devido à notícia de que a União Europeia permitirá que os norte-americanos vacinados contra a covid possam visitar a Europa este verão.

Em destaque pela negativa esteve o subgrupo dos alimentos, bebidas e tabaco, que recuou 0,9%, seguido das utililites (água, gás, luz) – que cederam agregadamente 0,4%.

Entre os principais índices da Europa, o alemão Dax somou 0,1%, o francês CAC-40 valorizou 0,3%, o italiano FTSEMIB subiu 0,5%, o espanhol Ibex ganhou 1% e o britânico FTSE 100 registou um acréscimo de 0,4%. Em Amesterdão, o AEX ficou inalterado.

“As ações europeias seguiram a tendência global de alta no início de mais uma semana agitada na frente macroeconómica. Embora os resultados corporativos devam ser ainda o principal foco para os investidores, especialmente com os ganhos dos gigantes da tecnologia Apple e do Facebook, bem como da Tesla, a serem anunciados esta semana, os ‘traders’ também vão ficar atentos ao próximo movimento da Fed”, sublinhou Pierre Veyret, analista técnico da ActivTrades, na sua análise diária.

“Mesmo que na quarta-feira não se espere nenhuma mudança significativa na política monetária da Fed, os investidores vão analisar o discurso de Jerome Powell durante a conferência de imprensa para obter mais dicas sobre a sua perspetiva monetária”, acrescentou.

17h07

Aumento de infeções na Índia e possível abertura de torneiras da OPEP+ pressionam petróleo

O “ouro negro” segue a negociar em ligeira baixa, pressionado sobretudo pelo aumento do número de casos de covid-19 na Índia.

O West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os Estados Unidos, para entrega em junho cede 0,27% para 61,97 dólares por barril.

Já o contrato de junho do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 0,47% para 65,80 dólares.

Os preços estão a ser penalizados pelos receios de que o aumento recorde nas infeções por covid-19 na Índia leve a uma redução do consumo de combustível no país – que é o terceiro maior importador mundial de petróleo.

Além disso, a Líbia levantou a proibição das exportações do terminal petrolífero do porto de Hariga, que tinha sido decretada na semana passada devido a um protesto por melhorias salariais.

Por outro lado, espera-se que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (OPEP+) se decidam a voltar a aumentar a oferta de petróleo na reunião agendada para dia 28 que visa debater as quotas de produção.

16h50

Ouro a avançar e cobre em alta

Na área dos metais, o cobre destaca-se neste arranque de semana. Este metal industrial, visto como um indicador da evolução da economia mundial, já atingiu hoje máximos de dez anos, com o preço a chegar aos 9.750 dólares por tonelada na bolsa de Londres. 

Factores como a aposta de cada vez mais países na transição energética para um futuro mais verde, onde o cobre promete ter um papel crucial, têm impulsionado a procura por este metal.

Já a subida do ouro é mais modesta, com este metal precioso a valorizar 0,09%, para os 1.778,79 dólares por onça na sessão desta segunda-feira.

16h23

Euro perde força perante o rival dólar

Depois de ter alcançado um máximo de dois meses, ao atingir a fasquia dos 1,2117 dólares, o euro perde terreno perante o rival norte-americano, a ceder 0,19% para os 1,2074 dólares.

Ainda na Europa, a libra esterlina avança 0,07% face à nota verde, para os 1,3886 dólares.

Do outro lado do oceano, o índice da Bloomberg que mede o desempenho da divisa norte-americana regista poucas mudanças neste arranque de semana, com os investidores atentos e à espera da reunião de política monetária da Reserva Federal dos Estados Unidos.

16h14

Alívio face à pandemia faz subir juros na Europa

As taxas de juro da dívida soberana dos países europeus avançaram esta segunda-feira, com a crescente convição de que o pior da terceira vaga da pandemia da covid-19 no continente já ficou para trás.

A yield da dívida portuguesa a 10 anos subiu 0,3 pontos base, para 0,398%, valor idêntico ao do país vizinho para a mesma maturidade.

A maior subida nos juros pertence a Itália, com as taxas a tocarem máximos de dois meses ao subirem quase 4 pontos base. Na segunda metade do dia, contudo, aliviaram e sobem 1,9 pontos, para os 0,798%.

As bunds, referência no mercado europeu, também sobem 0,3 pontos base, atingindo os -0,258%.

14h48

Wall Street em leve alta com resultados em cima da mesa

Os índices de Wall Street abriram a sessão desta segunda-feira em leve alta, numa semana novamente marcada por resultados empresariais e por um novo encontro de política monetária da Reserva Federal.

Por esta altura, o Dow Jones ganha 0,24% para os 34.125,06 pontos e o S&P 500 avança 0,24% 4.190,43 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 14.047,61 pontos.

O índice de tecnologia estará no centro das atenções esta semana, com algumas das gigantes do setor a apresentarem números, como é o caso do Facebook e da Apple.

No S&P 500, 85,4% das 123 empresas que já reportaram resultados superaram as expectativas dos investidores, de acordo com a Refinitiv, que aponta agora para uma subida média de mais de 30% nos lucros, em termos homólogos.

09h32

Euro perde ligeiramente para o dólar

O euro está a depreciar ligeiramente face ao dólar norte-americano depois de ter registado uma recuperação face à moeda rival nas últimas semanas. 

Agora, a moeda única da União Europeia (UE) está a cair 0,02% para os 1,209 dólares, enquanto que a libra esterlina ganha 0,32% para os 1,3919 dólares. 

09h28

Cobre em máximos de uma década. Ouro em leve alta

O preço dos metais industriais, como é o caso do cobre, está a escalar, à medida que a recuperação económica sugere uma subida da produção industrial a nível global. 

Assim, o preço do cobre está a escalar 1,5% para os 440 dólares por tonelada. 

O ouro, um metal precioso, está a valorizar 0,1% para os 1.777,36 dólares por onça.

09h22

Juros da Zona Euro voltam a subir com Portugal acima dos 0,4%

Os juros de Portugal a dez anos, que este ano chegaram a negociar em território negativo, estão agora novamente acima dos 0,4%, patamar que se aproxima dos máximos desde setembro do ano passado, atingidos na última semana.

Isto porque a “yield” de referência para Portugal está hoje a subir 0,4 pontos base, em linha com o registado nos restantes países da região.

Os juros de Espanha e Alemanha sobem 0,5 pontos base para os 0,399% e -0,256%, respetivamente. 

Em Itália, é onde a subida é mais pronunciada (+1 ponto base), com os juros a negociarem nos 0,799%. 

09h18

Europa em leve alta com resultados a comandarem o sentimento

As ações europeias estão a negociar em leve alta nesta manhã, com os investidores a acompanharem os resultados das empresas na pré-abertura, apesar dos receios em torno das empresas de energia devido aos elevados preços do cobre.

O índice de referência para a região, o Stoxx 600, está a ganhar 0,12% para os 439,52 pontos, depois de ter terminado a sessão da passada sexta-feira com a sua primeira queda semanal nos cerca de últimos dois meses.

As empresas ligadas à extração de minério são as que mais valorizam nesta primeira hora de negociação, devido ao preço do cobre que está em máximos de uma década.

Quem valoriza também é o setor do turismo, desde hotéis até empresas de viagens, depois de a Comissão Europeia ter dito que vai vacinar os turistas norte-americanos que queiram viajar até ao bloco central no verão.

09h12

Petróleo assustado com aumento de casos na Índia

Os preços de petróleo registam uma queda nesta primeira sessão da semana na Europa, com o aumento de novos casos de covid-19 na Índia – o terceiro maior consumidor de petróleo do mundo a seguir aos EUA e à China – a atrasar a recuperação da procura no mercado global. 

O Brent, que é negociado em Londres e serve de referência para Portugal, está a cair 1,03% para os 65,43 dólares por barril e o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) recua 1,09% para os 61,47 dólares por barril.

O mercado está a enfrentar grandes obstáculos, como a propagação do coronavírus na Índia, que no fim de semana registou mais de 200 mil novos casos diários de covid-19, o que poderá atrasar a recuperação da procura pela matéria-prima.

Este fator poderá ser um problema para a OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo), que acordou em aumentar a produção a partir de maio, o que poderá levar a uma correção dos preços.

07h30

Futuros sem tendência com investidores a prepararem nova semana de números

Os futuros das ações dos EUA e Europa estão a negociar sem tendência definida nesta pré-abertura de sessão, numa semana que será marcada pela continuação da apresentação de resultados de várias empresas e também do novo encontro de política monetária da Reserva Federal dos Estados Unidos.

Não se esperam grandes alterações por parte da equipa encabeçada por Jerome Powell, o líder do banco central norte-americano, uma vez que os decisores de política consideram ser ainda prematuro retirar os estímulos monetários, mesmo que a maior economia do mundo esteja a recuperar a bom ritmo.

Esta semana, os investidores estão de olho nos resultados de grandes empresas tecnológicas como o Facebook ou a Apple e também da fabricante de veículos elétricos Tesla. 

A venda de novas casas nos EUA subiu em março ao maior ritmo desde 2006, antes da grande crise financeira global, ao passo que a produção da indústria transformadora e dos serviços atingiu um máximo histórico em abril.

Durante a madrugada em Lisboa, a sessão asiática oscilou entre ganhos no Japão e quedas na China e em Hong Kong. Por agora, os futuros do Stoxx 50 – índice que agrupa as 50 maiores empresas na Europa – seguem na linha de água, à imagem do que acontece com os futuros do norte-americano S&P 500.

Depois de uma semana de quedas acentuadas, que se traduziram em mínimos de sete semanas, a bitcoin está novamente a recuperar, posicionando-se acima da barreira dos 50 mil dólares por unidade.

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