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«Estranho permitirem que os futebolistas entrem no jogo da política»

«Estranho permitirem que os futebolistas entrem no jogo da política»

Mino Raiola não gostou de ver Erling Haaland, um dos seus clientes mais promissores, entrar no jogo da política. O avançado norueguês e restantes companheiros de seleção vestiram camisolas de protesto contra a violação dos direitos dos trabalhadores no Catar onde vai decorrer o próximo Campeonato do Mundo. “Direitos humanos dentro e fora de campo” é a mensagem que Holanda, Suécia e Alemanha também fizeram questão de passar antes dos respetivos encontros de qualificação para o torneio.

«Será que devemos usar os jogadores para fazer afirmações políticas? Se permitirem que a política entre no futebol, qual é o próximo passo?», começou por questionar em entrevista ao canal holandês NOS. «Temos de manter a política longe dos jogadores. Eles são livres de agir por iniciativa própria através das redes sociais. É um direito deles. Mas estranho permitirem que os futebolistas entrem no jogo da política quando os regulamentos da FIFA não permitem afirmações políticas (no futebol)», lembrou.

O mediático empresário, que é também agente de Zlatan Ibrahimovic, Paul Pogba e Mario Balotelli, prosseguiu em defesa dos atletas: «Se decidirem que os jogadores devem fazer afirmações políticas, então têm de passar também a ter poder de decisão. Têm de ser ouvidos sobre se se sentem, ou não, confortáveis em jogar no próximo Mundial.»

«É a minha opinião. Não acredito que estejam a ser pressionados pelas federações, mas também acho que seria melhor se fossem os jogadores a ter a ação por iniciativa própria», rematou.

— B/R Football (@brfootball) March 27, 2021

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