Emanuel Pinheiro é afastado do Cargo, chefe de gabinete é preso mais prefeito se diz “surpreso”.

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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) foi afastado da função, nesta terça-feira (19) por ordem da Justiça em investigação sobre improbidade administrativa e ilegalidades na Secretaria Municipal de Saúde. O chefe de gabinete da prefeitura, Antônio Monreal Neto, foi preso temporariamente.

 O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) foi afastado da função, nesta terça-feira (19) por ordem da Justiça em investigação sobre improbidade administrativa e ilegalidades na Secretaria Municipal de Saúde. O chefe de gabinete da prefeitura, Antônio Monreal Neto, foi preso temporariamente. Além do afastamento do prefeito e da prisão do chefe de gabinete, acontece nesta manhã a busca e apreensão no prédio da prefeitura e na casa do chefe do Poder Executivo.

Em nota, Pinheiro diz ter recebido “com surpresa” a decisão que gerou afastamento de suas funções em razão de apuração por contratação irregular de servidores da Saúde. O prefeito afastado afirma que, amparado pela transparência, irá se manifestar à população e imprensa. Emanuel ainda informou que está à disposição das autoridades e vai colaborar para o pronto esclarecimento dos fatos.

Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), as investigações que começaram no Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa da capital e que apontaram ilegalidades na Secretaria Municipal levaram a essa medida cautelar da Justiça. Por meio de nota, o prefeito Emanuel Pinheiro informou que está à disposição das autoridades .

Operação Capistrum

Na operação deflagrada nesta terça pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária Civil, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e sequestro de bens em desfavor do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro e a mulher dele, Márcia Aparecida Kuhn Pinheiro, do Chefe de Gabinete Antônio Monreal Neto, da Secretária Adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos Ivone de Souza e do Ex-Coordenador de Gestão de Pessoas Ricardo Aparecido Ribeiro, bem como de afastamento da função pública em relação a Emanuel Pinheiro, Antônio Monreal Neto e Ivone de Souza, e prisão temporária de Antônio Monreal Neto.

Além da medida criminal determinada pelo Egrégio Tribunal de Justiça, o Ministério Público propôs, através do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, ação cível por ato de improbidade administrativa visando a aplicação das sanções da lei de improbidade, bem como apresentou pedidos de indisponibilidade de bens e afastamento de agentes públicos.

A investigação corre em segredo de Justiça.