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EDP NO TOPO DAS EMPRESAS MAIS SUSTENTÁVEIS DO MUNDO

EDP NO TOPO DAS EMPRESAS MAIS SUSTENTÁVEIS DO MUNDO

Foi com a pontuação final de 88 pontos em 100, que o índice que distingue as empresas líderes em sustentabilidade a nível mundial valorizou este ano, e mais uma vez nos últimos 13 anos, o desempenho da EDP nas três principais dimensões avaliadas: ambiental, económica e social. Para o bom posicionamento da empresa a nível global no Dow Jones Sustainability Índex (DJSI) contribuíram vários indicadores, entre os quais se destaca a classificação na vertente ambiental. Com 94 pontos, mais um em relação a 2019, a EDP foi a segunda melhor neste âmbito. A empresa melhorou ainda o seu desempenho no critério de corporate governance, obtendo mais cinco pontos, e manteve boas avaliações nas vertentes económica e social.

Este novo reconhecimento pelo DJSI como uma das utilities mais sustentáveis do mundo, vem reforçar o rumo que a EDP tem vindo a manter em prol de um mundo melhor. O seu compromisso contínuo com as pessoas e o planeta, alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), nomeadamente no combate às alterações climáticas, às desigualdades e à proteção dos direitos humanos, dos recursos e da vida terrestre, coloca-a, ainda, entre as melhores da sua classe, valendo-lhe também a distinção “Best in Class” em dez critérios (ver infografia), que abrangem vertentes tão diversas como, entre outras, estratégia de ação climática, gestão de risco de recursos hídricos, reportes ambientais e sociais, cidadania e envolvimento de stakeholders.

Mas não é por acaso que a EDP está incluída, há mais de uma década, nos Índices Dow Jones de Sustentabilidade. Este acontecimento único para uma empresa nacional é demonstrativo do reconhecimento internacional das boas práticas assumidas pela companhia para com o desenvolvimento sustentável. Vejamos algumas delas.

AMBIENTE NO CENTRO DAS ATENÇÕES

Enquanto líder da transição energética, a EDP continua apostada nas energias renováveis e em novas soluções de eficiência energética que contribuam para a descarbonização. Num momento tão decisivo como o atual, marcado pela emergência climática e pelo impacto de uma pandemia global, esse compromisso é ainda mais relevante para garantir a proteção do ambiente e a criação de valor para os acionistas e para as gerações futuras.

Assim, até 2030, um dos principais objetivos da empresa é produzir 90% da energia e 85% da potência instalada de forma renovável. Um bom exemplo desses projetos de inovação e energia limpa é o WindFloat Atlantic, o primeiro parque eólico offshore flutuante da Europa continental. Instalado ao largo da costa de Viana do Castelo, injeta no sistema elétrico nacional eletricidade de origem renovável suficiente para abastecer o equivalente a 60 mil utilizadores por ano, poupando quase 1,1 milhões de toneladas de CO2.

A diminuição da libertação de CO2 para a atmosfera é, de facto, outra das preocupações da EDP, que pretende, igualmente até 2030, reduzir 90% das emissões deste gás de efeito estufa em relação às de 2015. O fecho da Central de Sines, antecipado já para janeiro de 2021, é o exemplo de uma das mais recentes decisões a reforçar esse compromisso a que se juntam muitos outros investimentos e iniciativas que promovem a descarbonização. Entre eles, a assinatura de uma carta-compromisso, em conjunto com mais de 150 grandes empresas e investidores europeus, apelando aos governantes da União Europeia para apoiarem a ambição estabelecida no Acordo Verde Europeu (Green Deal) e a redução das emissões de gases de efeito de estufa em pelo menos 55% nos próximos dez anos.

Ainda no âmbito das questões ambientais, a forma como as pessoas de deslocam, sobretudo nas cidades, será um dos grandes desafios do futuro que vai passar pelo desenvolvimento da mobilidade elétrica. Até 2022, a EDP ambiciona aumentar o número de clientes com soluções elétricas, apostando, em termos globais, na eletrificação dos transportes.

Por outro lado, além da redução de emissões — para a qual o investimento em energias limpas, como a solar, tem um papel decisivo —, a empresa encontra-se comprometida com a eficiência energética. No que respeita à energia solar, este ano, e apesar da pandemia, a EDP já instalou mais de 12 mil painéis no segmento residencial, mais 45% face ao ano anterior. A energética está também a trabalhar no novo conceito do “Bairro Solar EDP“, uma solução que vai permitir que vizinhos produzam e troquem energia solar entre si, alargando o potencial deste mercado e dando a possibilidade a um número muito maior de famílias e empresas de consumir energia limpa.

E porque contribuem para uma gestão mais eficiente dos consumos, dos painéis fotovoltaicos e dos carregamentos dos veículos elétricos, ao longo dos próximos dez anos, a EDP está a trabalhar para que os contadores inteligentes (smartmeters) cheguem a 100% dos consumidores. Estes contadores garantem um conjunto de benefícios para o cliente, como, entre outros, o envio automático de leituras ou a faturação do consumo de eletricidade sem estimativas, despiste de avarias e maior controlo sobre os consumos.

Para minimizar o impacte ambiental da produção e consumo de energia, a EDP tem vindo a abraçar o conceito de economia circular, propondo-se a eliminar os plásticos de utilização única e a manter uma taxa média de 75% de valorização dos resíduos. Além do mais, está entre os seus objetivos obter a certificação ambiental ISO 14001 em todo o Grupo EDP, incluindo fornecedores cuja atividade tenha riscos elevados para o ambiente.

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Adelino Oliveira

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PAULO ALEXANDRE COELHO

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Numa ótica de direitos humanos, a empresa está a implementar em toda a sua cadeia de valor processos que assegurem a 100% a segurança das suas pessoas (normas OHSAS18001 e ISO45001), incluindo os fornecedores expostos a riscos elevados, visando alcançar um objetivo maior: eliminar, nos próximos dois anos, os acidentes fatais de colaboradores e prestadores de serviços.

A igualdade de género na EDP é outro fator crítico que se reflete no bem-estar dos seus colaboradores. Assim, independentemente do género, a companhia valoriza competências, zelando pela igualdade de oportunidades, estando ainda empenhada em aumentar o número de colaboradores do sexo feminino na empresa em 30%, até 2022.

Mas se proteger as pessoas é importante, a conservação de todas as formas de vida do planeta revela-se essencial para o funcionamento e equilíbrio de todos os ecossistemas de que o ser humano faz parte. Estando a biodiversidade sob ameaça, a política ambiental da EDP assenta no conceito Biodiversity Net Gain, que tem a preocupação de criar as melhores condições para a manutenção e sobrevivência das espécies. Garantir ganhos de biodiversidade é um objetivo da companhia que passa, a título de exemplo, por alcançar, até 2030, a meta Sem Perda Líquida (No Net Loss) de biodiversidade de todos os novos projetos com impactos residuais significativos; por não construir novas instalações de produção em áreas que integram os Sítios Naturais da Lista de Património Mundial da UNESCO; por campanhas de florestação como as que a EDP tem vindo a desenvolver em trabalho de voluntariado; por projetos de proteção de espécies ameaçadas, como a reintrodução da águia-pesqueira no Alqueva; e por apostar na educação de crianças e jovens para a preservação da biodiversidade, com programas como o Junto à Terra, Partilha com Energia ou Escolas com Energia.

Índice de referência global

Criado em 1999 pelas companhias americanas S&P, Dow Jones e SAM como o primeiro benchmark do desempenho não-financeiro para empresas cotadas em bolsa a nível global, o Dow Jones no índice de Sustentabilidade é um dos índices de referência mundial na área da sustentabilidade.

Num ano recorde em participações (mais 19% face a 2019, totalizando 3467 empresas do S&P Global Broad Market Índex), ao nível mundial foram selecionadas apenas 324 para integrar o DJSI World, entre as quais a EDP, inserida num grupo de 16 utilities em que oito eram elétricas. Ao nível europeu, o DJSI Europe selecionou 149 empresas, entre as quais estão quatro utilities elétricas, nomeadamente a EDP. Além dos indicadores económicos e financeiros, este índice avalia critérios como a transparência, a gestão corporativa, as relações com os investidores, a responsabilidade socioambiental e a qualidade de gestão.

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