“É muito triste pensar que um município com 157 anos não tem um hospital municipal”, critica Flávia Moretti

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Pré-candidata lamenta o descaso com as pessoas mais humildes e afirma que com R$ 150 milhões é possível construir um hospital municipal em VG

A pré-candidata à prefeitura de Várzea Grande pelo PL, Flávia Moretti, fez duras críticas à atual situação da saúde do município. Ela lamenta que a segunda maior cidade de Mato Grosso não tenha um hospital municipal e unidades de saúde especializadas, forçando os cidadãos várzea-grandenses a recorrerem a longas filas para serem atendidos em Cuiabá.

“É muito triste pensar que um município de 300 mil habitantes, com 157 anos, não tenha um hospital municipal. É lamentável que a população da nossa cidade sofra com tanto descaso por parte do poder público municipal”.
A pré-candidata relata que a atual gestão anunciou, sem planejamento, a construção de uma maternidade ao custo de R$ 103 milhões com recursos destinados pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) do Governo Federal. Porém, Flávia defende que o correto seria construir o hospital municipal com várias especialidades, entre elas, a maternidade.

“Cuiabá fez o HMC com R$ 200 milhões, uma estrutura bem maior para atender toda a região metropolitana. Com R$ 150 milhões, poderíamos construir um hospital municipal em Várzea Grande que atenderia diversas especialidades e incluiria a maternidade. Ou poderíamos reformar o pronto-socorro para transformá-lo em uma maternidade. Várzea Grande precisa de um hospital de especialidades para atender oncologia, um centro de referência cardíaca, ortopédico e outras áreas”, avalia.

Para a pré-candidata, o retrato do descaso com o cidadão mais humilde é a marca do grupo político que está no poder há mais 40 anos em Várzea Grande. Ela lembra que a maternidade que existe no município é um contrato de aluguel de um hospital que não atende a demanda da cidade.

“Fecharam um contrato de locação para dizer que há uma maternidade em Várzea Grande, mas o imóvel é privado. O contrato está sendo pago, porém, não é isso que o município precisa. Sem dúvida nenhuma, a saúde precisa ser reformulada. Precisamos de informatização para melhorar o atendimento e a gestão. É primordial aumentar também a quantidade de UPAs no município. Só temos duas. Seria necessário ter pelo menos mais duas UPAs regionalizadas, em áreas que ainda não são cobertas”, defende Flávia Moretti.

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